segunda-feira, 11 de novembro de 2019

CIÊNCIA: CANETA IDENTIFICA O CÂNCER:


CIENTISTA BRASILEIRA CRIA CANETA QUE DETECTA CÂNCER DURANTE CIRURGIAS

Resultado de imagem para caneta do cancer

A pesquisadora Lívia Eberlin, que desenvolve seu trabalho na Universidade do Texas, conseguiu produzir um dispositivo que identifica tecidos afetados pela doença.

A cientista brasileira Lívia Eberlin, que é chefe de um laboratório de pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu uma caneta capaz de detectar câncer em apenas 10 segundos. Ela é responsável por liderar uma equipe de pesquisadores que colocou em prática o projeto: de acordo com os especialistas, o dispositivo identifica tecidos afetados pela doença durante uma cirurgia.

Em um procedimento comum para a retirada de um tumor, nem sempre é possível enxergar a olho nu o limite entre o que é lesão causada pelo câncer e aquilo que é o tecido saudável do organismo. Um patologista fica encarregado de informar o cirurgião se todo o tumor está sendo retirado — em um processo que demora de 30 a 40 minutos.

Com o auxílio da caneta, chamada de MasSpec Pen, esse procedimento torna-se muito mais rápido e efetivo. À GALILEU, Eberlin conta que o dispositivo ajuda a preservar o máximo do tecido saudável, evitando também que sobre algum resquício do tumor.

Se você otimiza a remoção total do tumor na primeira cirurgia você está reduzindo as chances dos pacientes terem que voltar para uma segunda cirurgia, que é algo ainda muito comum”, afirma a pesquisadora, formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

COMO FUNCIONA:
Eberlin explica que, para detectar a doença, a caneta possui um reservatório de água em sua ponta e é acionada por meio de um pedal. “A água [da caneta] interage com o tecido humano e extrai moléculas como metabólitos, lipídios e algumas proteínas”, descreve Eberlin.

As moléculas então são transportadas para um equipamento chamado de espectrômetro de massa, que analisa em tempo real a amostra. Com base no perfil das moléculas, são desenvolvidos modelos estatísticos com o auxílio de inteligência artificial. Dessa forma, a máquina "responde" se as células são tumorais. Para desenvolver o modelo até que ele "aprenda" a identificar o tumor, foram recolhidas centenas de amostras de tecidos com câncer. FONTE & MAIS:

Por: Copyright© 2019 @Kbym

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