“A VIOLÊNCIA NÃO É FORÇA, MAS FRAQUEZA, NEM NUNCA PODERÁ SER
CRIADORA DE COISA ALGUMA, APENAS DESTRUIDORA”
Bennedetto Croce
QUAIS AS POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA A VIOLÊNCIA?
Todos se perguntam: O que podemos fazer para mudar essa situação?
A prevenção
à criminalidade urbana, inclusive a violenta, só pode ter sucesso por
intermédio de uma inclusão humana social, econômica e política. Não se reduz a
criminalidade a níveis razoáveis unicamente por meio da lei, definindo novos
fatos típicos, agravando a resposta penal e excluindo benefícios dos autores de
infrações penais graves. É uma verdade secular, já vivida pelo nosso País há
longos anos com enorme prejuízo à segurança pública.
PENSAR NO FUTURO: A repressão à violência urbana não se faz à
força, como se prendendo criminosos tivéssemos cidades limpas de péssimos
indivíduos. Isso se faz, em primeiro lugar, pela educação, esperando-se
resultados positivos no futuro.
Todos se perguntam: O que podemos fazer para mudar essa
situação? Trata-se de uma questão conjuntural e estrutural ao mesmo tempo. Uma
questão social e moral que não poderá ser resolvida de imediato, como num toque
de mágica, mas somente a longo prazo. Deve envolver as famílias, escolas,
igrejas, ONGs, partidos políticos. Com certeza, não vamos resolver com ações
isoladas, de forma individualista. É preciso uma ação coletiva, envolvendo
muitos atores sociais, tais como os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário,
o mundo da Educação, da Cultura, da Saúde, do Trabalho e outros setores
importantes da sociedade.
Além das
ações práticas cotidianas, tais como policiamento maior, polícia nas ruas etc.
É preciso reeducar os valores, pois muita violência está vinculada ao mundo do
consumo, do mercado e do trabalho. As necessidades de consumo são tantas, e de
forma tão violenta, que as pessoas ficam “loucas” para comprar um produto ou
mesmo ganhar dinheiro fácil, roubando celulares nas ruas ou praticando pequenos
delitos.
Penso que
existe um problema anterior que precisamos analisar, ou seja, a violência da
imposição ao consumo por meio das publicidades e propagandas que querem vender
de qualquer jeito. Vejo jovens que são capazes de assassinar o colega para
tomar o seu tênis, homens e mulheres que são capazes de matar o marido, a
mulher, a mãe, o pai, o avô para ganhar o dinheiro do seguro. A loucura pelo
dinheiro, esse “Deus que assassina”, está produzindo violência contra seus
próprios irmãos. Uma violência fácil, que age por qualquer motivo, que tira a
vida por coisas fúteis. Nesse sentido, penso que precisamos trabalhar pela
reeducação da sociedade como um todo.
Um novo
país, com uma nova moral deve ser construído. É preciso fazer a crítica social,
política e moral desse País e dessa cultura que tem produzido ladrões por todos
os lados. A responsabilidade para combater a violência coibindo as ações
destrutivas é de toda a sociedade, uma vez que somos nós (cidadãos) que
escolhemos e controlamos os nossos governantes. (Desconhecido)
Por:
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