"A POLÍTICA NÃO PODE SER A ARTE DO VALE TUDO
POLÍTICA É OUTRA COISA"
Quando a política é tratada como uma arte do vale tudo, há algo muito errado. Se o objetivo da política é servir à sociedade, que se faz representar no poder por meio de agentes eleitos, e se, sendo assim, o interesse popular deve ser o norte destes agentes políticos, por que, na prática, a política se transforma num jogo sem regras, carregado de golpes baixos, onde tudo é visto como aceitável desde que assegure a vitória?
A conclusão é evidente. Quem pratica o vale tudo na política não pode ter em mente o interesse geral da sociedade. Na verdade, essa pessoa age única e exclusivamente motivada por um projeto de poder – pessoal, familiar, ou de um grupo. E, para tais pessoas, o poder sempre será visto como um instrumento de satisfação das próprias vontades, ficando as demandas públicas relegadas ao segundo plano (e olhe lá).
Por conta da generalização dessas práticas e posturas, os brasileiros têm se desinteressado da política, ignorando debates importantes, votando sem estabelecer critérios, achando que tudo o que acontece, mesmo as coisas mais absurdas, são males inevitáveis do sistema. E essa apatia apenas favorece a perpetuação da má política.
Nada mudará neste segmento sem que haja uma profunda e efetiva mudança no eleitor. A transformação ética, moral e qualitativa da nossa política não acontecerá sem que primeiro haja uma mudança radical na postura, no entendimento e no comportamento dos eleitores. Em suma, não serão os políticos os agentes transformadores da política. Esse agente é o povo.
E cabe ao povo, como agente transformador, dar uma resposta definitiva a quem faz da política a arte do vale tudo, rechaçando tais práticas lamentáveis, afastando do poder quem não observa limites porque briga com unhas e dentes pela sobrevivência no poder.
Por: Blog do Kbym 2012
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