MISSA SÉTIMO DIA
JOÃO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOS (DÃO)
AO MEU IRMÃO JOÃO ROBERTO (DÃO)
O
que poderia ter sido diferente que não foi? O que fazer diante da morte de um irmão?
O que dizer diante de uma situação de perda irreparável e uma ferida que não
cicatrizará? Não há nada que traga mais dor do que a morte de alguém que
amamos. Sentir que uma pessoa que faz parte de nossa vida foi levada de nós é
como ter uma parte do corpo amputada. Nem o sol brilha mais como antes.
Meu
irmão sempre foi uma pessoa do bem e para o bem. Começou a trabalhar desde
cedo. Foi um talentoso marceneiro e fazia da madeira, obras de arte. A dor da
perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento.
O máximo que se pode fazer é oferecer o nosso silêncio de cumplicidade com a
dor. As lembranças vêm em relances de memórias passadas e vividas e família.
Meu
irmão João Roberto (Dão). Neste luto de tanta tristeza e consternação, pedimos
para que Deus lhe dê luz ao seu caminho. Nossa mãe sofre demais, nossa família
perdera alguém que jamais levantou a voz para questionar algo que não gostasse.
No
esporte, foi bom de bola. Era rápido, fazia belas jogadas e viveu sua adolescência
como tantos outros adolescentes no bairro da Praia (Senador Pompeu). “Dão” era
muito criativo na arte da madeira e fazia belos trabalhos em camas, cadeiras,
armários e tantos outros móveis.
Sentiremos
saudades, mas com a certeza de que ele está com nosso Senhor e iluminado pelos
anjos. A dor passará, o momento vai passar e ficará para sempre a saudade
eterna em nossa família.
Por: Copyright© 2024 @Flávio Santos
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