domingo, 18 de junho de 2023

"MEDICINA DA FLORESTA":

MEDICINA DA FLORESTA:

“REMÉDIOS DA NATUREZA QUE CURAM”

Fotos: Nasso Kaxinawá

Antes do avanço científico e tecnológico, as pessoas recorriam às florestas para buscar caminhos para curas e restaurações. 

Era comum que povos indígenas usassem a natureza para seus rituais, em uma profunda conexão com a geografia do local e com a transcendência que era possível alcançar por meio dela.

A medicina da floresta é um termo para representar isso. O poder de cura e vivificação da natureza, com elementos que se encontram livres em florestas. São medicinas aplicadas em diferentes partes do corpo, com focos específicos para certos tratamentos.

Em suma, quando falamos em medicina da floresta, podemos resumir a quatro principais tipos: o rapé, a sananga, o kambô e a ayahuasca.

O rapé é um pó que resulta do processo de moer folhas e pedaços de árvores. Em rituais indígenas, era utilizado com um xamã, a partir do sopro e da inalação. Uma pessoa assopra, a outra inala. 

Então, os benefícios começam a surgir e a ser percebidos, como a melhora de problemas respiratórios.

O rape é muito usado em contextos de meditação também. 

A sananga, por sua vez, é um colírio. Seu uso está associado a permitir uma visão mais aguçada e profunda, que compreende algo mais do que a visão normal. É como um “terceiro olho”. 

Evidentemente, pode trazer benefícios para a visão e para a saúde dos olhos, como curar miopia, infecções, irritações, vermelhidão, etc. Também pode ter uma boa ação preventiva, contra catarata, glaucoma e outros.

O kambô é uma secreção de rã que é usada na pele, aplicada em certos pontos do corpo. A aplicação deve ser feita de acordo com o sexo e a idade das pessoas, a partir do devido cuidado com a dose. 

A ayahuasca, quarta medicina entre as citadas, é uma bebida enteógena que promove autoconhecimento e estimula visões importantes. É produzida a partir das plantas jagube e chacrona. 

Trata-se de um chá revelador, capaz de fazer as pessoas se encontrarem consigo mesmas e terem uma compreensão mais ampla de quem são. Fonte:

Por: Copyright© 2023 @Flávio Santos

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