Antes do
avanço científico e tecnológico, as pessoas recorriam às florestas para buscar
caminhos para curas e restaurações.
Era comum
que povos indígenas usassem a natureza para seus rituais, em uma profunda
conexão com a geografia do local e com a transcendência que era possível
alcançar por meio dela.
A medicina
da floresta é um termo para representar isso. O poder de cura e vivificação da
natureza, com elementos que se encontram livres em florestas. São medicinas
aplicadas em diferentes partes do corpo, com focos específicos para certos
tratamentos.
Em suma,
quando falamos em medicina da floresta, podemos resumir a quatro principais
tipos: o rapé, a sananga, o kambô e a ayahuasca.
O rapé é um
pó que resulta do processo de moer folhas e pedaços de árvores. Em rituais
indígenas, era utilizado com um xamã, a partir do sopro e da inalação. Uma
pessoa assopra, a outra inala.
Então, os
benefícios começam a surgir e a ser percebidos, como a melhora de problemas
respiratórios.
O rape é
muito usado em contextos de meditação também.
A sananga,
por sua vez, é um colírio. Seu uso está associado a permitir uma visão mais
aguçada e profunda, que compreende algo mais do que a visão normal. É como um
“terceiro olho”.
Evidentemente,
pode trazer benefícios para a visão e para a saúde dos olhos, como curar
miopia, infecções, irritações, vermelhidão, etc. Também pode ter uma boa ação
preventiva, contra catarata, glaucoma e outros.
O kambô é
uma secreção de rã que é usada na pele, aplicada em certos pontos do corpo. A
aplicação deve ser feita de acordo com o sexo e a idade das pessoas, a partir
do devido cuidado com a dose.
A ayahuasca,
quarta medicina entre as citadas, é uma bebida enteógena que promove
autoconhecimento e estimula visões importantes. É produzida a partir das
plantas jagube e chacrona.
Trata-se de
um chá revelador, capaz de fazer as pessoas se encontrarem consigo mesmas e
terem uma compreensão mais ampla de quem são. Fonte:
Por: Copyright© 2023 @Flávio Santos
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