NOS EUA, MORTOS NA PANDEMIA CORRESPONDEM A 15 VEZES AS VÍTIMAS DO
ATAQUE ÀS TORRES GÊMEAS
No país
inteiro, foram feitos 3,9 milhões testes. Os Estados Unidos têm quase 330
milhões habitantes. Até agora, o país não conseguiu fazer testes em massa.
Nos Estados
Unidos, as mortes por Covid-19 atingiram um patamar assombroso no fim de
semana: mais de 40 mil mortos. É como se o vírus tivesse exterminado toda a
população de Gramado, no Rio Grande do Sul, ou Entre Rios, na Bahia, ou quase
toda a de Paraty, no Rio. É como se fossem 15 ataques às Torres Gêmeas em 2001,
quando morreram 2.753 pessoas.
Em dois
meses de guerra ao coronavírus é como uma guerra inteira do Vietnã, em que 40
mil militares americanos morreram em combate em 19 anos. A pandemia pegou o mundo
de surpresa e expôs a fragilidade do sistema de saúde americano.
Até agora, o
país não conseguiu fazer testes em massa. No país inteiro, foram feitos 3,9
milhões testes. Os Estados Unidos têm quase 330 milhões habitantes. Por isso,
os senadores querem mais dinheiro para testar mais gente. A verba vai sair de
um novo pacote de US$ 450 bilhões para salvar as pequenas empresas, que está
sendo negociado entre governo e congresso. A proposta é destinar US$ 75 bilhões
para os hospitais e US$ 25 bilhões para a compra de testes.
A cidade de
Nova York abriu, nesta segunda-feira (20), cinco locais para testes, um em cada
região da cidade. Mas não tem para todo mundo: as prioridades são os idosos,
quem têm problemas de saúde, médicos e trabalhadores de serviços essenciais.
O governador
do estado, Andrew Cuomo, quer fazer o que chamou de testagem mais agressiva do
país para poder pensar em reabrir o estado.
Começam,
nesta segunda também, os testes de anticorpos para saber quem já teve contato
com o vírus, mesmo que não tenha tido sintomas. É uma estratégia para colocar
de volta no trabalho quem, teoricamente, está imunizado.
Mas o vírus
é tão novo que a Organização Mundial da Saúde já disse que ainda não há
evidências de que a pessoa que tem anticorpos está imune a à doença. Os
cientistas lutam por essa resposta e também acreditam que o corpo que aprendeu
a se defender do novo coronavírus pode ensinar o corpo de outros pacientes a
lutar também.
Katie teve a
Covid-19 e agora doou o plasma do sangue com anticorpos para ajudar outro
paciente na batalha. “Eu me emociono. Que coisa maravilhosa é ajudar a vida de
alguém com um gesto tão simples”, diz. FONTE:
Por: Copyright© 2020 @Kbym
Nenhum comentário:
Postar um comentário