EX-COMBATENTE DA 2ª GUERRA DE 99 ANOS É CURADO DA COVID-19
SAÚDE BRASIL:
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Ermando
Piveta recebeu alta médica, após oito dias internado no Hospital das Forças
Armadas.
O dia 13 de
abril passou a significar uma dupla vitória para as Forças Armadas. Além de
marcar o início da Tomada de Montese, em 1945, batalha ocorrida na Itália em
que a tropa brasileira enviada à 2ª Guerra foi decisiva na vitória dos aliados
sobre os nazistas, a data agora representa o dia em que um dos ex-combatentes
brasileiros venceu a própria guerra, contra a covid-19.
Aos 99 anos,
Ermando Piveta recebeu alta médica, após oito dias internado no Hospital das
Forças Armadas (HFA) em virtude de complicações causadas pelo novo coronavírus
- e é um dos pacientes mais velhos a serem curados da doença no Brasil.
"Essa guerra não foi fácil", resumiu a filha, Vivian Piveta.
Para
celebrar o momento, o Exército providenciou honras militares. Em uma cadeira de
rodas e com a mão direita apontada para a cabeça, em gesto de continência,
Piveta deixou o hospital de boina e com o brasão da Força Expedicionária
Brasileira (FEB) sobre o colo.
Com braços
erguidos em comemoração, emocionou-se ao ouvir da corneta de um militar o toque
dedicado a ex-combatentes e aplausos da equipe médica. O praça havia chegado à
unidade com febre e falta de ar.
Para vencer
a covid-19, no entanto, Piveta não foi munido com a arma preferida do
presidente Jair Bolsonaro contra a doença, a cloroquina. A equipe do HFA
concluiu que a medicação poderia criar efeito reverso no paciente, dadas as
complicações de saúde que ele apresentava. Durante o período hospitalizado, o
ex-combatente também acabou tendo uma infecção pulmonar. Em outros três
pacientes com coronavírus que receberam a alta no mesmo dia a substância foi
administrada e os resultados foram satisfatórios.
O uso do
medicamento é um dos motivos da desavença entre Jair Bolsonaro e o ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O presidente faz propaganda da cloroquina e da
hidroxicloroquina como drogas essenciais no tratamento de pacientes. O
ministro, por sua vez, fala desses produtos com cautela.
Missões:
Ermando Piveta, que hoje é segundo-tenente do Exército, é de Laranjal Paulista, em São Paulo, mas vive em Brasília. Ele tornou-se militar em 1940, quando se incorporou ao Batalhão de Itu (SP). Durante a guerra, participou de treinamentos em Dacar, no Senegal, e atuou em missões de guarda na costa brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. FONTE:
Ermando Piveta, que hoje é segundo-tenente do Exército, é de Laranjal Paulista, em São Paulo, mas vive em Brasília. Ele tornou-se militar em 1940, quando se incorporou ao Batalhão de Itu (SP). Durante a guerra, participou de treinamentos em Dacar, no Senegal, e atuou em missões de guarda na costa brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. FONTE:
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