COMO SE TORNAR UM ÁRBITRO DE FUTEBOL?
"A vida desse profissional não é fácil: antes mesmo de o
jogo começar, a torcida já xinga a mãe dele… “O melhor árbitro é aquele que
erra o menos possível. Não tem jeito de não errar, isso não existe”, diz o
vice-presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo,
Márcio Campos Sales. Se você quer dar cartão vermelho para as profissões
tradicionais, experimente esta aqui!"
Formação:
Graduação e pós-graduação:
Não é necessário ter curso superior
Outros cursos:
Há escolas ligadas às federações estaduais de futebol que
habilitam os interessados em ser juiz ou bandeirinha
O que se aprende:
Regras do jogo, outros idiomas, noções de preparação
física, redação de súmulas e relatórios, psicologia do esporte.
Área de atuação:
Dá para trabalhar só no futebol amador (campeonatos de
clubes, associações etc.) ou ser ligado a uma federação estadual. Nesse caso,
começa-se apitando torneios de categorias de base (infantil, juvenil), depois
partidas da terceira, quarta divisão; só após alguns anos de experiência é
possível trabalhar em jogos de primeira linha
Dia-a-dia:
É preciso chegar com horas de antecedência ao estádio
para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. Em no
máximo quatro horas após o fim da partida, o árbitro entrega um relatório sobre
o jogo.
Situação do mercado:
A procura pelos cursos tem sido grande, inclusive entre
as mulheres. Como o número de jogos, nas diversas categorias, é elevado, há
muito serviço.
O que vale mais a pena:
A oportunidade de trabalhar com o futebol, mesmo sem ter
habilidade para ser um bom jogador, e a possibilidade de viajar pelo Brasil e
outros países
Por que pensar duas vezes:
É um trabalho solitário e com datas e horários
irregulares. Como a atividade não é regulamentada, muitos árbitros têm outros
empregos
Salário inicial:
Em São Paulo, cerca de 150 reais por jogo nas categorias
de base.
Salário possível após dez anos:
Um árbitro de nível internacional ganha 2 500 reais por
partida. FONTE:
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