PESQUISA INÉDITA REVELA DADOS DA VIDA SEXUAL DO BRASILEIRO E DA
BRASILEIRA
FORAM OUVIDAS 3 MIL PESSOAS DE SETE REGIÕES METROPOLITANAS DO
PAÍS. RESULTADO MOSTRA QUE ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO PERSISTEM: HOMENS QUEREM OITO
RELAÇÕES SEXUAIS POR SEMANA E MULHERES SE SATISFAZEM COM TRÊS

medo das
mulheres é de pegar DST e dos homens, o de não satisfazer a parceira (Foto:
Cena do filme Cinquenta Sons de Cinza)
Que o sexo é importante para o relacionamento, 96,2% dos homens e
94,5% das mulheres concordam, mas as coincidências param por aí. Pesquisa
divulgada sobre o comportamento sexual do brasileiro e da brasileira mostra que
a desigualdade de gênero ainda limita a expressão da sexualidade das mulheres.
“Muitas temem julgamentos relacionados a
certos comportamentos sexuais, o que acaba fazendo com que limitem o próprio
prazer. Não é tão fácil nem tão rápido se libertar de padrões anteriormente
impostos”, afirma Carmita Abdo coordenadora da pesquisa Mosaico 2.0.
O
levantamento nacional com mais de 3 mil entrevistas com pessoas entre 18 e 70
anos e divididas em cinco faixas etárias foi realizado em sete regiões
metropolitanas do país, incluindo Belo Horizonte. O resultado mostra que os
estereótipos persistem: enquanto eles fazem sexo só por atração, elas rejeitam
relações sexuais baseadas apenas na atração física. Os homens querem oito
relações sexuais por semana e as mulheres se satisfazem com apenas três. Além
disso, o número de parceiros nos últimos 12 meses foi de dois para os homens e
de um para as mulheres.
Quando o
assunto é insegurança, a resposta das mulheres condiz com a realidade machista.
O que elas mais temem (45,9%) é contrair uma doença sexualmente transmissível
(DST). Isso por que culturalmente ainda é responsabilidade delas não só a
prevenção de doenças, mas também a contracepção. No caso deles, a maior
preocupação é não satisfazer a parceira, temor apontado por 54,8% do grupo
masculino.
O sexo protegido é uma preocupação maior para os jovens. São as pessoas entre 18 e 25 anos que mais se previnem durante o sexo. A porcentagem dos que sempre utilizam preservativo no ato sexual é de 36,2% nessa faixa etária, índice que cai gradualmente até chegar a 10,5% entre aqueles de 60 a 70 anos de idade. São também os mais jovens que mais responderam que o sexo é pouco ou nada importante para a harmonia do casal.
O sexo protegido é uma preocupação maior para os jovens. São as pessoas entre 18 e 25 anos que mais se previnem durante o sexo. A porcentagem dos que sempre utilizam preservativo no ato sexual é de 36,2% nessa faixa etária, índice que cai gradualmente até chegar a 10,5% entre aqueles de 60 a 70 anos de idade. São também os mais jovens que mais responderam que o sexo é pouco ou nada importante para a harmonia do casal.
Sexo e amor: Independentemente do gênero, a maioria das pessoas entrevistadas
(56%) faz distinção entre a vida afetiva e sexual, mas essa percepção é um
pouco mais nítida para os homens (59,7%) do que para mulheres (51%). Enquanto
50,8% deles se diz satisfeito em ambos os aspectos, 44,4% delas têm a percepção
de que a vida sexual e afetiva vai bem.
Isolando
cada um dos dois pilares (sexo e amor), os homens estão mais realizados do que
as mulheres: 13,5% das mulheres diz que não está satisfeita em nenhuma das duas
situações ante 8,6% dos homens. FONTE: Saúde Plena
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