sexta-feira, 24 de março de 2023

JOVENS TARAUACAENSES: ANO 1995

HISTÓRIA DE TARAUACÁ: JOVENS ESTUDANTES TARAUACAENSES

ANO DE 1995 – TOM SÉRGIO

Foto Acervo Tom Sérgio

ATRÁS DA ESQUERDA PRA DIREITA

“Teté”: Pedreiro (Filho da Dejanira e Raimundo)

Clayton: Educador

Ronilson do Ó: Empresário

“Zezinho Brás”: Marceneiro (Irmão João Braz)

“Xaxá”: Piloto de Avião

“Jorge Pereira”: Marceneiro (Irmão do Léo/Artista plástico)

NA FRENTE:

“Jarbinha”: Pedagogo/Geógrafo (Filho de Carmem Maia)

“Cleudo”: Agente de Saúde (irmão do Ubaldo/Leida)

“Tom Sérgio”: Gestor Políticas Públicas-Irmão de Jesus Sérgio-Meire

“Joãozinho”: ? Residiu muito tempo no Beco Maria Anália/Praia

“Jucivan Mezer”: ‘Juci” Médico (filho do Mano Mezer)

Banda da Escola Plácido de Castro. Ano: 1995.

JOVENS ESTUDANTES TARAUACAENSES

- ANO DE 1995 -

Tarauacá, o ano era 1995. Jovens alegres e felizes buscavam ser alguém na vida profissionalmente, através da educação. Não ostentavam, tinham luxos, e muitos deles perderam os pais (seu alicerce, segurança, conforto), mas que continuavam em busca de melhores condições de vida com fé e determinação.

Tempo de nostalgia na terrinha do abacaxi. Foto de uma turma de sexta série do ensino fundamental: Escola Plácido de Castro. Árvores plantadas entre as vias dava a ilusão de ser uma cidade meio à floresta amazônica.

Ainda eram poucas as vias em nossa cidade. Poucas ruas construídas de tijolos. Naquela época o principal meio de transporte era a bicicleta (magrela). Contudo, poucos alunos tinham condições de ter uma.

Nada de mochilas coloridas ou de desenhos animados com super heróis que passavam na televisão (Por sinal, eram poucas as casas de Tarauacá que podiam ter esse luxo). Levava-se o material num saquinho de plástico (Eu sempre usava àqueles que vendiam as Havainas-Sandálias). Os copos da merenda eram latas de cervejas que se abria a tampa raspando no poste de luz, até sair a parte de cima ou com a tesoura mesmo. “Era um sufoco tomar sopa quente naquelas latas”.

Caderno de capa dura, nem pensar. Naquele tempo eram os famosos cadernos do Mário Maia e Nabor júnior que sempre chegavam à escola como doação desses políticos. Era uma festa ganhar um ou dois. Eram volumosos e gostoso de escrever.

Tempo de amizades verdadeiras e respeito pelo ser humano. Era uma juventude diferenciada. Vivia-se com alegrias e brincadeiras nas ruas de Tarauacá.

A vida não é fácil pra ninguém. Foi uma geração de amigos vencedores que muito orgulham suas famílias e amigos. Suas brincadeiras eram correr pela ruas, brincar uns com os outros e jogar bola.

Naquela época não tinha essa de bullying não. (Bullying é uma prática sistemática e repetitiva de atos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física, de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo) Quem nunca ficou por de trás da porta ou usou um chapéu de burro que se manifeste!

Respeito. Era algo que se prezava pelas pessoas, e muito mais com os amigos e adultos. Hoje, todos formados em uma profissão e que muito representa esse ano nostálgico de 1995 em Tarauacá.

Mário Maia: Data de falecimento: 30/07/2000. Profissões: Médico. Partido: MDB Acre. Atividades Profissionais e Cargos Públicos: Chefe do Serviço do Banco de Sangue; e Assistente de Clínica Ginecológica do Dr. Mário Pardal, Hospital Municipal Antônio Pedro - HMAP, Niterói, RJ; Cirurgião, Serviços de Socorros Urgentes, Niterói, RJ; Médico, Departamento Nacional de Saúde, Sena Madureira, AC; Chefe do Serviço Médico, Guarda Territorial, antigo Território do Acre.

Nabor Teles da rocha Júnior: Profissões: Comerciário. Atividades Profissionais e Cargos Públicos: Secretário da Fazenda do Acre, 1965..

Deputado(a) Estadual, AC, Período: 1963 a 1975; Deputado(a) Estadual, AC, Período: 1967; Deputado(a) Estadual, AC, Período: 1971; Governador(a), AC, Período: 1983 a 1986; Senador(a), AC, Período: 1987 a 1995. Texto: Flávio Santos

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