NAVIO À VAPOR AFUNDADO EM S ENA MADUREIRA
"VAPOR CURUÇÁ"
"O Curuçá: Desde criança, quando viajávamos pelo rio Iaco nessa época de seca, podia
observar o que seria a caldeira de um navio que naufragou no poço serraria.
Essa história sempre me chamou a atenção e sempre tive curiosidade de me
aproximar. Agora adulta, matei a vontade de criança.
Procurei meu
amigo Arnoudo Nunes, um historiador de Sena Madureira, para aprofundar as
informações sobre a misteriosa história do "navio afundando" que
cultivei minha infância inteira. E ele me explicou que o Curuçá era um barco a
vapor, com capacidade de carga para 320 t, da Casa Aviadora J. G. de Araújo
& Cia, da família do poeta J.G. de Araújo Jorge e que foi muito usado no
transporte de gêneros alimentícios e mercadorias para os seringais dos rios
Caeté, Chandles, Iaco, Macauã e Purus em Sena Madureira. Naufragou em 23 de
maio de 1948, ao bater num grande troco de madeira. Eram os tempos áureos do
ciclo da borracha e a cidade recebia tudo vindo de Manaus e Belém".
Agora sei
que foi assim! (Charlene Lima)
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