EM MEIO AO CORONAVÍRUS, GOVERNO DISPENSA ESCOLA DE CUMPRIR 200
DIAS DE AULA
TEXTO TAMBÉM ADIANTA FORMATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE SAÚDE DESDE
QUE TENHA SIDO CUMPRIDO CARGA MÍNIMA DE HORAS AULAS
Todos os
estados anunciaram interrupção de aulas, o que chegou a ser questionado por
Bolsonaro em pronunciamento na TV. Alguns estados, como São Paulo, já haviam
permitido flexibilizar os dias letivos por meio de decisões de seus respectivos
conselhos estaduais de Educação. No entanto, a Undime, órgão que representa os
secretários municipais de educação, defendeu em nota pública nesta semana que
apenas o equivalente a 25% dos dias letivos sejam em atividades a distância,
"como forma de resguardar um mínimo de aulas presenciais com maior
qualidade". Para Fred Amancio, vice-presidente do Consed (órgão que
representa os secretários estaduais de Educação), é remota as chances de aulas
serem retomadas antes de maio e é importante a flexibilização que a MP garante.
"Estamos vivendo uma coisa que ninguém aqui
viveu, vamos criar alternativas porque vamos ter prejuízos. Nosso trabalho será
para minimizar esses prejuízos", disse ele, que é secretário de
Educação de Pernambuco.
Amancio afirma que a rede pernambucana, por exemplo,
trabalhará com calendário de reposições, mas seria muito difícil garantir a
retomada de aulas presenciais referentes a 3 meses. A norma do governo federal
não menciona necessidade de reposição de aulas, medida comumente usada após
períodos de greve de profissionais, por exemplo. Diz, entretanto, que normas
sobre o cumprimento da carga horária devem ser decididas pelos sistemas de
ensino.
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