PEDRAS NOS RINS: CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS
O CÁLCULO RENAL PODE PROVOCAR FORTES DORES E GERALMENTE EXIGE
ATENÇÃO RÁPIDA DOS MÉDICOS.
O cálculo renal é uma das piores dores que
alguém pode sentir (Ilustração: Erika Onodera/)
Estamos
falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que
obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins,
essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal
urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito
estreito, a partícula acaba emperrada. Para expulsá-la, o organismo provoca
contrações e surge a dor intensa.
Os rins
funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina,
eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas
moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las,
surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho
deles varia, mas podem chegar a 2,5 centímetros.
As pedrinhas
formadas pelo cálcio correspondem a cerca de 80% dos casos de cálculo renal.
Isso acontece quando o intestino promove uma absorção exagerada do mineral, que
não consegue ser excretado a contento a partir dos rins. Aí se formam os
cristais de cálcio. Da mesma forma, quando há uma concentração excessiva de
ácido úrico ou oxalato (causada por um mau aproveitamento do organismo, por
exemplo), podem ser formar pedrinhas de potencial doloroso.
Existe ainda
um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das
outras, essa
acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção
causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando
a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.
A formação
pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole,
o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema
não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.
Sinais e sintomas:
– Cólica que começa na região lombar e migra
para outras áreas
– Dor no baixo ventre
– Sangue na urina
– Náuseas e vômito
– Vontade e fazer xixi a toda hora
– Dor no baixo ventre
– Sangue na urina
– Náuseas e vômito
– Vontade e fazer xixi a toda hora
Fatores de risco:
– Sexo masculino (o problema atinge três
vezes mais os homens, sobretudo entre os 20 e os 40 anos)
– Abuso de sal na alimentação
– Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas
– Pouco líquido na dieta
– Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)
– Obesidade
– Hipertensão
– Predisposição genética
– Abuso de sal na alimentação
– Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas
– Pouco líquido na dieta
– Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)
– Obesidade
– Hipertensão
– Predisposição genética
A prevenção:
A
dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a
cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras
regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é
suficiente é atentar para a
cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que
está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.
Maneirar no
sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões
instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato
(espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação,
quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração
de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e
frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.
Alguns
especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral
é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com
recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema
renal. FONTE:
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