DENGUE: FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS E SAIBA COMO SE PREVENIR
A
transmissão acontece pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que pode
ingerir o vírus ao picar uma pessoa infectada. Depois do período de incubação,
esse vírus pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas pelo
mesmo inseto.
O vírus da
dengue não é transmissível de uma pessoa para outra, a não ser em casos de
"transmissão vertical" (da gestante para o bebê, ou por transfusão
sanguínea).
Sintomas e evolução da doença:
A dengue
pode variar desde uma doença assintomática (ou seja, sem manifestação de
sintomas), até quadros graves com hemorragia e choque, podendo causar morte.
Normalmente,
o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início repentino,
que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo
e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas.
Também é comum ocorrerem náuseas e vômitos, que resultam em perda de peso.
Nessa fase
febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é
importante consultar um médico em caso de suspeita.
No período
de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evoluem para a
recuperação e cura da doença. Porém, algumas situações podem evoluir para as
formas mais graves da doença, apresentado os seguintes sinais de alarme:
• Dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado
• Vômitos
persistentes
• Acúmulo de líquidos
• Sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas)
• Letargia (perda de sensibilidade e movimentos) ou irritabilidade
• Hipotensão postural (tontura e queda de pressão em determinadas posições)
• Hepatomegalia (aumento do fígado) maior do que 2 cm
• Aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de glóbulos
• Hipotensão postural (tontura e queda de pressão em determinadas posições)
• Hepatomegalia (aumento do fígado) maior do que 2 cm
• Aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de glóbulos
vermelhos ou
hemácias no sangue)
Nos casos
mais graves, esses sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume
crítico de plasma é perdido. Os sinais desse estado são pulso rápido e fraco,
diminuição da pressão, extremidades frias, pele pegajosa e agitação. Alguns
pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e
irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito em 12 a 24
horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.
Tratamento:
Independente do estágio da doença, é preciso procurar a orientação de um médico, que pode recomendar um acompanhamento ambulatorial nos casos mais simples, até encaminhar o paciente para internação em unidade de terapia intensiva nas ocorrências mais graves.
Tratamento:
Independente do estágio da doença, é preciso procurar a orientação de um médico, que pode recomendar um acompanhamento ambulatorial nos casos mais simples, até encaminhar o paciente para internação em unidade de terapia intensiva nas ocorrências mais graves.
Como não
existem medicamentos específicos para combater o vírus, nos casos de menor
gravidade, quando não há sinais de alarme, a recomendação é fazer repouso e
ingerir bastante líquido, como água, sucos, soro caseiro ou água de coco.
Prevenção:
Não existem medidas de controle específicas para o ser humano, já que não existe nenhuma vacina ou droga antiviral. Então, o único jeito de prevenir a doença é o combate ao mosquito da dengue.
Para isso, é
fundamental manter o domicílio sempre limpo e atentar ao acúmulo de água em
locais abertos, evitando assim a proliferação de mosquitos.
Em caso de surtos, roupas que minimizem a exposição da pele podem proteger contra as picadas do inseto, assim como mosquiteiros e telas para janelas e portas. Repelentes também podem ajudar, desde que usados conforme as instruções do rótulo.
Em caso de surtos, roupas que minimizem a exposição da pele podem proteger contra as picadas do inseto, assim como mosquiteiros e telas para janelas e portas. Repelentes também podem ajudar, desde que usados conforme as instruções do rótulo.
Os
inseticidas domésticos também são ótimos aliados para evitar as picadas dos
mosquitos em ambientes fechados. Eles podem ser encontrados nas versões
aerossol, espiral ou vaporizador. FONTE:
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