VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Imagem Ilustrativa do Google
Na
atualidade, em razão de vários fatos ocorridos no Brasil, temos presenciado um
sensacionalismo muito grande por parte dos meios de comunicação, principalmente
os televisivos. Porém, esse assunto existe há milhares de anos.
A violência
doméstica acontece contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos,
sendo que os agressores são os próprios familiares das vítimas.
Um dos
grandes fatores que favorecem a violência física, como os espancamentos,
é a personalidade desestruturada para um convívio familiar do agressor, que não
sabe lidar com pequenas frustrações que essas relações causam no decorrer do
cotidiano.
O perfil do
agressor é caracterizado por autoritarismo, falta de paciência, irritabilidade,
grosserias e xingamentos constantes, ou acompanhados de alcoolismo e uso de
outras drogas.
As violências
domésticas se dividem por espancamentos,
tendo maior número de vítimas as crianças de até cinco anos; abusos sexuais,
acontecendo em maior quantidade entre meninas de sete a dez anos de idade; e
por danos morais, em adolescentes e mulheres. É bom lembrar que os idosos tem
tido grande participação na violência
doméstica, mas aqueles que necessitam de cuidados especiais, sofrendo as
agressões por pessoas contatadas pela família.
Outro
destaque para as vítimas das agressões são as crianças portadoras de
necessidades especiais. Normalmente as mães são as maiores agressoras das
mesmas, por exigirem cuidados excessivos como higiene pessoal, alimentação,
locomoção, onde estas se sentem sobrecarregadas e por não receberem apoio dos
pais da criança ou uma estrutura advinda de órgãos governamentais.
As mães
também são as grandes espancadoras quando, por algum motivo, acontece uma
quebra na vinculação afetiva entre ela e o filho, seja por doença,
hospitalização ou mesmo por não ter aceitado a gravidez.
Essas
crianças apresentam grande dificuldade em ganhar peso nos primeiros meses de
vida e, no período escolar, não conseguem estabelecer uma vinculação positiva
com a professora nem tampouco com o aprendizado, levando-as a tirarem várias
notas baixas.
Se
observarmos o comportamento infantil dentro das escolas, podemos notar que as
crianças são o espelho daquilo que recebem dentro de casa, se convivem com
situações de agressividade podem apresentar-se da mesma forma com os colegas e
professora ou partindo para o extremo, tornando-se apática às relações sociais,
se excluindo do grupo. Já as crianças que convivem num ambiente familiar
saudável, de amizade, amor e respeito conseguem estabelecer vínculo positivo
com quase todo o grupo, sem dificuldades.
A violência
aparece também de forma psíquica, onde se destrói a moral e a auto-estima do
sujeito, sem marcas visíveis ao corpo da vítima que normalmente são
adolescentes e mulheres. As marcas nesse caso são internas, psicológicas,
através de humilhações, xingamentos, podendo chegar a injúrias e ameaças contra
a vida.
O importante
é que, ao se tomar conhecimento dessas formas de violência, sejam feitas
denúncias aos órgãos especializados, a fim de ajudar as vítimas, tentar
tirá-las desse convívio de tanto sofrimento e mostrar ao agressor que ele não é
tão poderoso quanto imagina, mas sim covarde por só ter coragem de manifestar
sua agressividade dentro de casa, contra pessoas indefesas e sem exposição
pública.
Por Jussara de Barros - Graduada em Pedagogia
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