"CASO
NATHÁLIA FILHA DE GEISON DANIEL (2012)"
BABÁ
PERMITE ESTUPRO DE MENINA DE 1 ANO E 3 MESES E É CONDENADA NO AC
Caso ocorreu em agosto de 2012 em Tarauacá,
no interior do Acre.
Mulher foi condenada há mais de 15 anos de prisão em regime fechado.
Geison
Daniel e Nathália (Foto Divulgação/Albúm de Família /Tv Gazeta)
Uma babá foi condenada há
mais de 15 anos de prisão em regime inicial fechado pelo estupro de uma criança
de 1 ano e 3 meses na cidade de Tarauacá, no interior do Acre. O crime ocorreu
em agosto de 2012. Segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), a mulher
teria sido "coautora", já que deixou acontecer a prática do abuso
contra a criança que acabou morrendo após o estupro.
A decisão da Vara Criminal da Comarca de
Tarauacá foi divulgada na sexta-feira (14) e afirma que a babá falhou
"em sua condição de garantidora" da menor. Na época, em depoimento, a
babá contou que estava dormindo e quando acordou encontrou a criança
desacordada dentro de um balde e pensou que ela havia morrido afogada.
A Justiça informa que a
mulher teria se omitido durante o crime e agido com um adolescente de 17 anos,
que supostamente teria estuprado e em seguida, matado a criança por
"asfixia mecânica".
Como deveria estar cumprindo seu trabalho, que era
cuidar da menina, a babá, mesmo alegando estar dormindo no momento da morte da
criança, foi condenada pelo estupro. Ainda segundo a decisão, a mulher não foi
condenada também pelo homicídio por não haver provas.
Em depoimento, a mãe da criança chegou a dizer que
a babá era uma "pessoa difícil e não falava com quase ninguém". A mãe
conta que a acusada cuidava da criança há pelo menos 9 meses. Ela diz que a
babá mentiu após a morte da criança, afirmando que deixou a menina brincando
com os gêmeos enquanto ia pegar a roupa para dar banho e que depois
apresentou outra versão dizendo que teria dormido.
A Justiça negou o direito de apelação da babá para
cumprir a condenação em liberdade "para garantia da ordem pública". O
caso está na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
Fonte: g1.globo.com/ac/acre/noticia/2016
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