terça-feira, 20 de setembro de 2016

SAÚDE: TRATAMENTOS MIOMAS

TRATAMENTO DE MIOMA UTERINO

EMBOLIZAÇÃO DE MIOMA

OS TIPOS DE MIOMAS


O Mioma é um problema comum entre as mulheres e deve ser tratado de maneira consciente. Com as novas tecnologias da medicina o mioma pode ser tratado de forma rápida e eficaz.


O mioma é um tipo de tumor muscular benigno do útero, portanto não é um tipo de câncer. Atualmente o mioma, atinge cerca de 50% das mulheres com idade entre 30 e 50 anos. O mioma também pode ser chamado de leiomioma, fibroma ou fibromioma. O mioma surge a partir de uma célula muscular do útero que cresce desproporcionalmente e se apresenta de vários tamanhos diferentes.
Fique atenta aos sintomas causados pelos miomas, acesse a página e leia mais.
Existem três tipos de mioma:o intramural, o submucoso e o subseroso. Essa classificação está relacionada com a localização do mioma na parede do útero e cada um deles apresenta uma sintomatologia diferente. Já o tratamento do mioma deve ser individualizado e pode ser clínico, cirúrgico ou intervencionista.
Para entender a diferença entre a miomectomia e a embolização de mioma, assista este vídeoSe você tinha dúvidas sobre miomas e os tratamentos de mioma assista o vídeo da entrevista do Dr. Henrique Elkis explicando detalhadamente como tratar os miomas. O especialista explica como a embolização de mioma pode ser um diferencial no tratamento para evitar cicatrizes, traumas e a retirada 
ENTENDA OS TRÊS TIPOS DE MIOMA:

Mioma subseroso – está localizado na porção mais externa da parede uterina, chamada de serosa. Esse tipo de mioma não costuma apresentar sintomas, exceto quando atinge grandes volumes, podendo causar compressão dos órgãos adjacentes.

Mioma intramural – nasce e permanece na parede uterina. Em geral, os sintomas aparecem quando o tumor aumenta de tamanho e atinge a cavidade uterina causando sangramentos ou compressão dos órgãos adjacentes, como bexiga e intestino. Além disso, o mioma intramural pode distorcer a cavidade uterina causando a infertilidade. Quando o mioma intramural cresce demais, ele pode atingir tanto a cavidade uterina quanto a parte mais externa do útero. Neste caso, eles podem ser chamados de mioma transmural.

Mioma submucoso – localiza-se mais próximo da cavidade uterina, sendo o tumor ginecológico mais frequentemente diagnosticado na mulher. Apresenta toda ou alguma parte da lesão se desenvolvendo para dentro da cavidade uterina. Sangramento uterino anormal e dor pélvica são os sintomas mais comuns, principalmente nas lesões de localização submucosa. Infertilidade e abortamento de repetição podem também ser causados por este tipo de lesão.

O que pode desencadear o aparecimento do mioma?
O mioma aparece por causas genéticas e seu crescimento se dá, quase sempre, por ação do estrógeno, hormônio produzido no ovário da mulher em idade reprodutiva. Por isso, quando a mulher entra na menopausa, é comum que os miomas diminuam ou desapareçam, pois não há mais produção de estrógeno.

Como diagnosticar um mioma uterino?
O diagnóstico do mioma é possível inicialmente pela história da paciente e pelo exame físico realizado pelo ginecologista. Durante o exame, pode ser sentida uma massa de localização sugestiva de ser uterina. O principal exame utilizado é o ultrassom, que pode demonstrar a presença do tipo de mioma e também a sua localização.

Em qual idade da mulher o mioma uterino é mais comum?
O período mais comum de surgimento dos tipos de mioma é entre os 35 e 45 anos. Na puberdade são muito raros.

Independente do tipo de mioma, ele pode virar um câncer?
A chance do mioma virar um leiomiossarcoma (tumor maligno) é de 0,3 a 0,5%. 

Há um tamanho pré-determinado do mioma?
O tamanho do mioma é variável, dependendo da gravidade do problema. Uns são pequenos como um grão de feijão; outros, grandes como uma bola de basquete.

Qual o grau de sucesso da embolização de mioma?
A embolização uterina pode ser realizada com sucesso em quase 100% dos casos.
Algumas vezes surgem situações mais desafiadoras, como acontece em mulheres que têm uma cirurgia pélvica prévia ou têm variações anatômicas vasculares ou uma patologia vascular associada.
Mas a experiência e o treinamento do especialista em radiologia intervencionista, aliado aos recursos tecnológicos que a medicina moderna oferece, permitem resolver a maioria dos casos.

Fonte: www.henriqueelkis.com.br/

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