ELEIÇÃO MUNICIPAL CHEGANDO
QUE
BELEZA!!!
SLOGAN BIZARROS DE CANDIDATOS
Procurando
pela internet, achei alguns slogans de candidatos que são de matar, de rir ou
de chorar. Muita gente até selecionou os piores. Na eleição passada o pior foi
de um candidato anão, a deputado por Minas Gerais, que dizia: “Dos males o
menor”.
NESTA ELEIÇÃO, OS PIORES QUE
ENCONTREI ATÉ AGORA SÃO:
Em
Descalvado (AL), uma candidata de apelido Dinha tem como slogan: “Tudo Pela
Dinha.”
Guilherme
Bouças, candidato a vereador, com o slogan: “Chega de malas, vote em
Bouças.”
Em
Hidrolândia (GO), um candidato chamado Pé pede assim: “Não vote
sentado, vote em Pé”
O
candidato a prefeito de Aracati (CE) tem o slogan: “Com a minha fé e as
fezes de vocês, vou ganhar a eleição.”
O
candidato chamado Defunto, de Mogi das Cruzes (SP): “Vote em Defunto, porque
político bom é político morto!”...“(…) Eis como se apresentam alguns
candidatos a vereador no Rio em política passada: Anderson Anti-Multas, Antonio
Vieira É Amigo, Barriga de Açougue, Carlinhos O Seu Querido, Cícero do Jegue,
Dr. Edson da Creatinina, Edvaldo Popular Baixinho, João Pangaré, Jorge Baixa
Renda, Lugon O Bom Malandro, Maria Chupetinha, Pantera Vai Q. Vem, Rodrigo Pai
dos Quadrigêmeos, Wilson Xodó da Vovó.”
“Se
os da terra não fazem, o Marciano faz”, promete o candidato a deputado federal
em Minas. O aposentado de Sete Lagoas José Marciano Teixeira (PSDB) usa em seu
material de campanha uma nave espacial. “Preciso me diferenciar, pois para ser
eleito precisaria de R$ 5 milhões, que eu não tenho”.
Não menos espirituoso é o
mineiro Cesar Carolina (PT), que, depois de convocar diversos setores para
luta, finaliza com o que pode ser o seu xeque-mate, ou melhor, a cartada
certeira no jogo eleitoral: “Passa a régua e, ó, zap neles”.
A sua maneira, Chiquinho Maciel
(PT–MG) também propõe um outro tipo de golpe para conquistar os eleitores
insatisfeitos com os atuais parlamentares: “chibatada na política”, diz o
petista no vídeo, ao dar uma chibata na mão.
O delegado Edson Moreira, hoje
vereador de Belo Horizonte, recorreu a uma famosa frase sua durante o caso do
assassinato de Eliza Samudio pelo goleiro Bruno. “Vote pela sua segurança, se
não você vai morrer”.
O humorista mineiro Geraldo
Magela Ceguinho (PSB) também usa do bom humor para chegar a Brasília. “Se a
Justiça é cega, se o amor é cego, se já tivemos um presidente cego, agora vote
no deputado cego. Esse é belezzz!!!”, finaliza com o seu bordão. “Tenho carisma.
Se eu ganhar, serei um fenômeno. Não tenho patrocínio, meu partido é pequeno”,
diz o socialista.
O famoso ator de filme pornô
Kid Bengala, que almeja uma vaga na Assembleia de São Paulo, “ameaça” os
eleitores. “Bengala neles, se não votarem em mim”.
Já o candidato a deputado
federal pelo PMDB Mister M promete acabar com os problemas num passe de mágica.
“Mister M não é mistério. É trabalho sério, um passe de mágica contra a
corrupção no Brasil”, diz o mineiro. Quem assiste ao seu concorrente Mauro (DEM-MG)
fica na dúvida se ele recorre ao humor ou ao excesso de sinceridade. “Não sei o
que um deputado faz. Só vou descobrir se você votar em mim”, diz.
Recorrer a piadas pode denotar
falta de respeito
A maior parte dos postulantes, segundo especialistas,
se norteia pela cartilha do fenômeno Tiririca, o deputado federal que se elegeu
com mais de 1 milhão de votos com o slogan “pior do que tá não fica”. Neste
ano, seu mote é “Tá de saco cheio da política? Vote no Tiririca”.
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB)
David Fleisher, essa tática de diferenciação é um risco. “Funciona mais quando
a pessoa já é conhecida, como o Tiririca. O eleitor está cansado do arroz com
feijão. Às vezes, gosta dessa pimenta, mas não é unânime. Muitos podem interpretar
como falta de respeito”, afirma. Segundo Fleisher, este tipo de apelo tem mais
adesão entre os jovens.
A professora da Fundação Getúlio Vargas Luciana Salgado
acredita que, num primeiro momento, os eleitores podem achar graça nos slogans,
mas não levam esses candidatos a sério. “O slogan faz parte do conceito da
campanha e deve passar credibilidade. Política é coisa séria. Piadas podem soar
mal”, diz.
Fonte: Pierre Lucena
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