domingo, 14 de agosto de 2016

ESCOLHA O SEU!!!

ELEIÇÃO MUNICIPAL CHEGANDO
QUE BELEZA!!!

SLOGAN BIZARROS DE CANDIDATOS


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Procurando pela internet, achei alguns slogans de candidatos que são de matar, de rir ou de chorar. Muita gente até selecionou os piores. Na eleição passada o pior foi de um candidato anão, a deputado por Minas Gerais, que dizia: “Dos males o menor”.

NESTA ELEIÇÃO, OS PIORES QUE ENCONTREI ATÉ AGORA SÃO:
Em Descalvado (AL), uma candidata de apelido Dinha tem como slogan: “Tudo Pela Dinha.”

Guilherme Bouças, candidato a vereador, com o slogan: “Chega de malas, vote em Bouças.”

Em Hidrolândia (GO), um candidato chamado Pé pede assim: “Não vote sentado, vote em Pé”

O candidato a prefeito de Aracati (CE) tem o slogan: “Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.”

O candidato chamado Defunto, de Mogi das Cruzes (SP): “Vote em Defunto, porque político bom é político morto!”...“(…) Eis como se apresentam alguns candidatos a vereador no Rio em política passada: Anderson Anti-Multas, Antonio Vieira É Amigo, Barriga de Açougue, Carlinhos O Seu Querido, Cícero do Jegue, Dr. Edson da Creatinina, Edvaldo Popular Baixinho, João Pangaré, Jorge Baixa Renda, Lugon O Bom Malandro, Maria Chupetinha, Pantera Vai Q. Vem, Rodrigo Pai dos Quadrigêmeos, Wilson Xodó da Vovó.”

“Se os da terra não fazem, o Marciano faz”, promete o candidato a deputado federal em Minas. O aposentado de Sete Lagoas José Marciano Teixeira (PSDB) usa em seu material de campanha uma nave espacial. “Preciso me diferenciar, pois para ser eleito precisaria de R$ 5 milhões, que eu não tenho”.

Não menos espirituoso é o mineiro Cesar Carolina (PT), que, depois de convocar diversos setores para luta, finaliza com o que pode ser o seu xeque-mate, ou melhor, a cartada certeira no jogo eleitoral: “Passa a régua e, ó, zap neles”.

A sua maneira, Chiquinho Maciel (PT–MG) também propõe um outro tipo de golpe para conquistar os eleitores insatisfeitos com os atuais parlamentares: “chibatada na política”, diz o petista no vídeo, ao dar uma chibata na mão.

O delegado Edson Moreira, hoje vereador de Belo Horizonte, recorreu a uma famosa frase sua durante o caso do assassinato de Eliza Samudio pelo goleiro Bruno. “Vote pela sua segurança, se não você vai morrer”.

O humorista mineiro Geraldo Magela Ceguinho (PSB) também usa do bom humor para chegar a Brasília. “Se a Justiça é cega, se o amor é cego, se já tivemos um presidente cego, agora vote no deputado cego. Esse é belezzz!!!”, finaliza com o seu bordão. “Tenho carisma. Se eu ganhar, serei um fenômeno. Não tenho patrocínio, meu partido é pequeno”, diz o socialista.

O famoso ator de filme pornô Kid Bengala, que almeja uma vaga na Assembleia de São Paulo, “ameaça” os eleitores. “Bengala neles, se não votarem em mim”.

Já o candidato a deputado federal pelo PMDB Mister M promete acabar com os problemas num passe de mágica. “Mister M não é mistério. É trabalho sério, um passe de mágica contra a corrupção no Brasil”, diz o mineiro. Quem assiste ao seu concorrente Mauro (DEM-MG) fica na dúvida se ele recorre ao humor ou ao excesso de sinceridade. “Não sei o que um deputado faz. Só vou descobrir se você votar em mim”, diz.

Recorrer a piadas pode denotar falta de respeito
A maior parte dos postulantes, segundo especialistas, se norteia pela cartilha do fenômeno Tiririca, o deputado federal que se elegeu com mais de 1 milhão de votos com o slogan “pior do que tá não fica”. Neste ano, seu mote é “Tá de saco cheio da política? Vote no Tiririca”.

Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) David Fleisher, essa tática de diferenciação é um risco. “Funciona mais quando a pessoa já é conhecida, como o Tiririca. O eleitor está cansado do arroz com feijão. Às vezes, gosta dessa pimenta, mas não é unânime. Muitos podem interpretar como falta de respeito”, afirma. Segundo Fleisher, este tipo de apelo tem mais adesão entre os jovens.

A professora da Fundação Getúlio Vargas Luciana Salgado acredita que, num primeiro momento, os eleitores podem achar graça nos slogans, mas não levam esses candidatos a sério. “O slogan faz parte do conceito da campanha e deve passar credibilidade. Política é coisa séria. Piadas podem soar mal”, diz.


Fonte: Pierre Lucena

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