OS
JOVENS E O MERCADO DE TRABALHO
Duas
pesquisas, duas realidades. Mais de metade dos jovens brasileiros estão
desempregados, mas ainda assim mostram otimismo; os jovens norte-americanos têm
empregos à disposição, e claro, só podiam estar também otimistas.
Tivemos
acesso a duas pesquisas, ambas com informações muito interessantes. Sabemos que
as duas realidades que retratam são absolutamente incomparáveis, mas evidenciam
tendências de mercado bastante esclarecedoras.
Para
acompanhar os dados a seguir é preciso levar em consideração que os Estados
Unidos são um país com economia estável, em condições de pleno emprego,
auto-suficiência em petróleo, e renda per capita de US$ 31,059.00 (dados da
ONU). Enquanto isso o Brasil, apesar da economia também estável, tem perto de
17% de taxa de desemprego, importa quase 30% do petróleo que consome e tem
renda per capita de U$ 4,693.00 (dados da ONU).
No
Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm emprego, outros 22% já
trabalharam mas estão desempregados atualmente; na média, os jovens demoram 15
meses para conseguir o primeiro emprego ou uma nova ocupação, nas regiões
metropolitanas. No total, 66% deles precisam trabalhar porque todo o seu ganho,
ou parte dele, complementa a renda familiar.
Nos
Estados Unidos, os empregos para quem está no ensino médio ou na faculdade
estão em alta, tanto que em Nova York, por exemplo, como informou o jornalista
Gilberto Dimenstein em entrevista à rádio CBN, não se conseguem candidatos para
empregos de salva-vidas em meio período (R$ 160,00 por dia), porque a maioria
dos estudantes já está trabalhando em outras ocupações que dão mais dinheiro.
A
pesquisa do mercado brasileiro foi feita pela Fundação Perseu Abramo, em nove
regiões metropolitanas do país, e publicada no dia 24 de maio no jornal Valor
Econômico. A pesquisa no mercado norte-americano foi feita pelo site
especializado em estudantes e recém-formados www.jobtrack.com.
Por: www.jobtrack.com
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