"PATROCINADOR DE ALEGRIA"
É UM CARA PARA QUEM A MULHER LIGA QUANDO ESTAR CARENTE"
Ele já foi chamado de “amigo colorido”, mas nos dias de
hoje ganhou apelidos um pouco mais íntimos, já que o objetivo é puramente
satisfação sexual. “Moço da manutenção”, “personal sex” ou simplesmente “P.A.”
(vulgo “pênis amigo” ou “patrocinador de alegria”). A verdade é que, com a
realidade (ou desculpa?) de que não existe homem na praça, as mulheres vêm
optando cada vez mais por ter um “P.A.” de estimação - aquele cara que sempre
vem ao nosso encontro quando estamos "subindo pelas paredes". (Seja homem ou mulher).
"P." é o novo amigo colorido da
mulher; saiba se vale a pena ter um
"P." é o novo amigo colorido da
mulher; saiba se vale a pena ter um
http://mulher.uol.com.br/
Mas será que ter um “pênis amigo” é
mesmo uma boa ideia ou apenas um jeito de tapar o sol da carência com a
peneira? Depende. Se voltarmos 50 anos, essa forma de “afeto” não era muito
indicada. O psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980), por exemplo, em seu
livro “A Arte de Amar”, citou o ato sexual sem amor como uma ponte momentânea
entre dois seres humanos, o que só aumentaria a sensação de solidão. Nos dias de
hoje, a coisa muda um pouco de figura.
Para a psicóloga junguiana Neiva
Luci, a experiência certamente é válida. “Acredito que o sexo sem compromisso
seja uma troca que fertiliza a identidade feminina e masculina, enquanto o real
anseio de se constituir uma família ou de se ter um compromisso mais profundo
não chega. É uma forma de ambos os gêneros se conhecerem mais, darem uma trégua
para a eterna guerra entre os sexos e de fortalecerem a autoestima”, afirma a
terapeuta.
O que elas pensam sobre o “P.A.”
Conversamos com mulheres de três
gerações diferentes para saber suas opiniões. Veja os relatos:
“Comigo não dá certo porque eu me apego muito à pessoa. Em pouco
tempo já fico apaixonada e aí só me dou mal. Vivi algumas expectativas e
desilusões com “P.A.s” e isso foi o suficiente para preferir ficar sozinha a me
relacionar com um. Acho que é vantagem mais para o homem do que para a mulher,
já que os homens separam melhor a sexualidade do sentimento.”
M.T., 26 anos, assessora de imprensa
M.T., 26 anos, assessora de imprensa
“Tive um só até agora e posso dizer que o meu “P.A.” me deu
migalhas de amor que me mantiveram viva durante muito tempo. Ele tinha o hábito
de brincar assim na cama: ‘Diz que me ama? Mesmo que seja mentira, diz?’. E eu
dizia. E ele também. E nós sabíamos que não era verdade, mesmo assim, de alguma
maneira, aquilo nos confortava. Era uma espécie de carinho de plástico. E
quando você não tem uma refeição completa, tem de se virar com um churrasquinho
de gato mesmo.”
E.S., 37 anos, escritora
E.S., 37 anos, escritora
“Eu cheguei num ponto em que já não gasto mais tanta energia no
setor amoroso. Tenho outros projetos de vida muito importantes para realizar e
portando o ‘P.A.’ é muito bem-vindo. Atualmente tenho dois “patrocinadores de
alegria”, assim quando um não pode o outro cobre. Literalmente (risos). O bom
do “P.A” é que a gente transa e ele vai embora, ou seja: não precisamos dormir
juntos e eu amo me esparramar na minha cama. Durmo muito melhor. O critério
para escolher esses ‘caras de estimação’ foram dois: bom papo e uma preliminar
fantástica (risos)”.
F.R.J., 44 anos, guia turística
F.R.J., 44 anos, guia turística
E eles, os “P.A.s”, o que têm a dizer?
Saiba o que os próprios “P.A.s”
pensam de sua “função social”:
“Vira-e-mexe alguém me escolhe para ser um ‘pênis amigo’. Talvez
porque eu não queira um envolvimento mais profundo e por ter um corpo bonito.
Eu acho ótimo, mas já aconteceu de me envolver com a mulher e aí foi bem
difícil. Eu até tentei ir mais fundo, mas ela era casada e não quis saber de
compromisso comigo. É o outro lado da moeda.”
G.L., 29 anos, técnico em informática
G.L., 29 anos, técnico em informática
“Pode parecer um baita clichê, mas eu só acho divertido ser ‘P.A’
se não houver mesmo envolvimento. Porque, por mais que amor e sexo sejam
diferentes, é mais que normal as mulheres misturarem as duas coisas. E o que
era diversão pode virar um problema. Quando percebo que a garota começou a se
apaixonar, pulo fora”.
L.C., 33 anos, publicitário
L.C., 33 anos, publicitário
Cinco regrinhas de ouro para se dar bem com seu “patrocinador de
alegria”
1 - Não se envolva. Namorado é
namorado, “P.A.” é “P.A.”. Para isso é aconselhável ter relações sexuais com
bons espaços de tempo: a cada 20 ou 30 dias.
2 - Se o moço não te ligar no dia
seguinte ou não ficar para dormir na sua casa, não se sinta rejeitada nem
incorpore a “vítima”. Ele faz isso para não dar ilusões a você.
3 - A vantagem do “P.A.” é que as
fantasias podem rolar soltas e sem julgamento. Por isso, escolha um cara que
tope tudo numa boa, que seja bom de preliminar, mente aberta e que só transe de
camisinha (lógico!). Lembre-se: o seu prazer e a segurança em primeiro lugar.
4 - Nada de ter ciúme do rapaz. Se
ele começar a namorar, esqueça a macumba na encruzilhada e deseje boa sorte.
5 - O “P.A.” é como o Batman, vive
esperando um telefonema para agir. Entenda por “agir” somente sexo. Nada de
ligar para o “P.A.” para acompanhá-la ao ginecologista ou ao casamento da sua
prima (a não ser que você tenha a fantasia de transar na sacristia). E voce???
Por: #@Kbym 2014
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