quarta-feira, 5 de agosto de 2009

EXISTE ESTUDO PRA TUDO...

Negro Tem 2,6 Vezes Mais Risco De Ser Assassinado Que Branco

Só Faltava Essa!!!

A pesquisa Mapa da Violência IV, lançada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2004, com dados de 1993 a 2002, revela que os homicídios entre jovens de 15 a 24 anos cresceram 88,6%, contra uma média geral de 62,3%. Apenas em 2002 foram registradas mais de 2,5 mil mortes de pessoas nessa faixa etária.

O estudo também aponta que os negros são as maiores vítimas. Na população entre 15 e 24 anos, a taxa de assassinatos de afrodescendentes é de 68,4 mortos por cem mil habitantes, 74% maior do que a média de brancos da mesma idade, de 39,3. O Rio de Janeiro ostenta o maior índice: 208,2 óbitos por cem mil, seguido por Pernambuco (141,5/100 mil) e São Paulo (127,9/100 mil).

A violência a qual o negro no Brasil sempre esteve submetido não é apenas a da força bruta. A violência racista do branco é exercida, antes de tudo, pela impiedosa tendência a destruir a identidade do sujeito negro. Este, através da internalização forçada e brutal dos valores e ideais do branco é obrigado a adotar para si modelos incompatíveis com seu próprio corpo - o fetiche do branco, da brancura. Citemos como exemplos banais: o cabelo liso e o nariz fino.

Para o sujeito negro oprimido, os indivíduos brancos, diferentes em suas realidades psíquicas, econômicas e sociais assumem um caráter universal onde somente a "brancura" é percebida e mitificada. A interiorização de tais ideais pode, e freqüentemente leva, como veremos a seguir, à alienação e à negação da própria natureza humana, oferecendo como única “salvação” o embranqueci mento físico e/ou cultural.

O estudo mostra também que o risco de ser assassinado não é o mesmo para toda população jovem. Rapazes têm risco 11,91 vezes maior de serem mortos do que moças. E negros têm risco 2,6 vezes maior do que brancos.

O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.

Comentário: A História Nos Conta Essas Coisas...



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