
A pesquisa Mapa da Violência IV, lançada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2004, com dados de
O estudo também aponta que os negros são as maiores vítimas. Na população entre 15 e 24 anos, a taxa de assassinatos de afrodescendentes é de 68,4 mortos por cem mil habitantes, 74% maior do que a média de brancos da mesma idade, de 39,3. O Rio de Janeiro ostenta o maior índice: 208,2 óbitos por cem mil, seguido por Pernambuco (141,5/100 mil) e São Paulo (127,9/100 mil).
Para o sujeito negro oprimido, os indivíduos brancos, diferentes em suas realidades psíquicas, econômicas e sociais assumem um caráter universal onde somente a "brancura" é percebida e mitificada. A interiorização de tais ideais pode, e freqüentemente leva, como veremos a seguir, à alienação e à negação da própria natureza humana, oferecendo como única “salvação” o embranqueci mento físico e/ou cultural.
O estudo mostra também que o risco de ser assassinado não é o mesmo para toda população jovem. Rapazes têm risco 11,91 vezes maior de serem mortos do que moças. E negros têm risco 2,6 vezes maior do que brancos.
O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.
Comentário: A História Nos Conta Essas Coisas...
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