NOVENÁRIO DE TARAUACÁ: SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS
FUNDADOR: RAIMUNDO EUSTÁQUIO DE MOURA NASCERA EM 06 OUTUBRO DE
1879
Foto: Blog Alma Acreana |
Não é participar
somente do novenário de São Francisco de Assis, (como muitos falam é "Chagas"), é
fazer parte da maior festa religiosa do município de Tarauacá. Saber que tudo aconteceu
por ocasião de um milagre e muita fé de um personagem importante, mas que nunca
fora tratado como tal na história tarauacaense. “Trata-se de Raimundo Eustáquio de Moura nascera em 06 Outubro de 1879
na cidade de Cametá, no Pará, e falecera em Tarauacá no dia 28 de Julho de
1959. Fora casado com a senhora Liberalina Leite Moura, com quem teve três
filhas: Celestina, João e Inês.
No início, as nove noites de novena eram realizadas em sua própria
casa ao redor de um quadro do santo, provavelmente com seus familiares,
vizinhos e amigos mais próximos. Com o passar do tempo, a devoção foi se
difundindo e mais e mais pessoas acorriam ao novenário, para pedir ou agradecer
bênçãos alcançadas”. (Alma Acreana)
Antiga Capela de São Francisco, no bairro de Copacabana |
É saber que
o leilão ao qual participamos todas as noites, já fora apresentado pelo famoso
José Galera dos Santos (Carrapicho) que gritava e fazia o que ainda falamos
hoje: “É uma galinha cheia! Quem dá mais? Dou-lhe uma dou-lhe duas e dou-lhe
três. Vendida!”
Quem viaja
nas letras do livro A luta Contra Os Astros de J.H Souza Filho, viaja também na
história deste lugar chamado Tarauacá, mas que já fora Foz do Muru e também Vila
Seabra.
Foto Tarauacá 100 anos |
Prédio onde funcionou a Prefeitura até os anos 1960. Teatro municipal fora construido por Prefeito Cel. José florêncio da Cunha em 1932. vemos na foto o destacamento da Força Policial da época no ano de 1949. Na foto, dá pra ver o personagem J.H de Souza Filho.
Novenário se
iniciou em 1927 na casa do “Mourinha do Arraial” como era conhecido Eustáquio. Tinha
como profissão ser guarda livros da prefeitura de Tarauacá. Em época que morava
em um dos seringais do rio Muru, passou por grande aflição e quase perdera a
vida e prometera realizar as missas em homenagem ao santo São Francisco das
Chagas. O novenário foi crescendo aos poucos com atrativos como barracas, roda
gigante, brinquedos para as crianças se divertirem e outros.
Naquela época
os grandes comerciantes e fazendeiros participavam e garantiam o sucesso das
noites dos leilões como: Pedro Correia, Reidinê Matos, Avelino Leal, Inocêncio
Aguiar, José Mourão, Tufi Said, Edimilton Roque e outros.
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