HISTÓRIA DO ACRE
OS LÍDERES RESPONSÁVEIS, POR ANEXAR A REGIÃO DO ACRE AO TERRITÓRIO BRASILEIRO, NO CONFLITO ARMADO ENTRE O BRASIL E A BOLÍVIA.
Os
líderes responsáveis, por anexar a região do Acre ao território brasileiro, no
conflito armado entre o Brasil e a Bolívia.
José
Maria da Silva Paranhos (Barão o Rio Branco, Ministro do Exterior), José
Cardoso Ramalho Júnior (Governador do Estado do Amazonas), Silvério José Neri
(Governador do Amazonas), e José Plácido de Castro.
.
A
Revolução Acreana foi a disputa pelo território do que hoje é o Acre entre
Brasil, Bolívia e Peru.
No
final do século XIX, a região que hoje conhecemos como estado do Acre passou
por momentos de muita instabilidade. Três países tinham interesse no
território: Brasil, Bolívia e Peru. O embate entre os três passou para o campo
de batalha e gerou um conflito que durou aproximadamente quatro anos.
Os
bolivianos que ocupavam a região foram expulsos e o governador do Amazonas,
Ramalho Júnior, organizou uma invasão do território liderada pelo espanhol Luiz
Gálvez Rodríguez de Arias. A expedição de Gálvez declarou o Acre como uma
República independente em 1899. Mas o Brasil reconhecia o Acre como território
boliviano, enviou então uma tropa para dissolver a Revolução Acreana.
A
Bolívia decidiu reagir, organizou também uma expedição militar para conquistar
o território. Foram, no entanto, os seringueiros que trabalhavam no local que
impediram o avanço dos bolivianos. Para completar, o governador Silvério José
Néri, do Amazonas, enviou outra expedição de defesa que declarou pela segunda
vez o Acre como uma República independente, em 1900. Rodrigo Carvalho assumiu o
cargo de presidente.
Brasileiros
e bolivianos, contudo, continuaram em guerra pela região. O avanço militar dos
bolivianos fez com que a segunda República Acreana fosse dissolvida. Passara-se
apenas um mês de sua declaração.
Já
em 1902, Silvério Néri enviou um militar gaúcho, José Plácido de Castro, para
reconquistar o território do Acre. A investida das tropas lideradas pelo gaúcho
caracteriza especialmente a chamada Revolução Acreana. A nova expedição obteve
grande sucesso e conquistou rapidamente toda a região. Em 1903 foi declarada
pela terceira vez a República do Acre, mas dessa vez dois importantes
indivíduos declararam apoio à independência, o presidente Rodrigues Alves e o
Ministro do Exterior Barão do Rio Branco. O Acre foi ocupado então por um
governo militar sob comando do general Olímpio da Silveira.
Os
bolivianos mais uma vez tentaram reagir, novas tropas foram enviadas pelo
general Pando. Todavia, a diplomacia brasileira não permitiu que combates
significativos acontecessem nesta ocasião. Antes das batalhas, representantes
dos governos do Brasil e da Bolívia se reuniram para assinar no dia 21 de março
de 1903 um tratado de paz inicial. Ao final do mesmo ano, em 17 de novembro, o
tratado definitivo foi assinado.
O
Tratado de Petrópolis estabeleceu o fim do confronto entre brasileiros e
bolivianos pelo território do Acre. A negociação de paz foi muito bem conduzida
pelo ministro Barão do Rio Branco e resultou na concessão, por parte da
Bolívia, da região acreana. Em troca, o Brasil cedeu parcela do território do
Mato Grosso e ainda pagou dois milhões de libras esterlinas. A Bolívia ainda
requisitou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré para permitir o escoamento
da produção, especialmente marcada pela borracha.
No
ano de 1904 o Tratado de Petrópolis foi regulamentado por lei federal e o Acre
passou a fazer parte oficialmente do território brasileiro, mas somente em 1962
que o Acre foi considerado estado brasileiro.
A
Revolução Acreana foi a disputa pelo território do Acre entre Brasil, Bolívia e
Peru.
No
final do século XIX, a região que hoje conhecemos como estado do Acre passou
por momentos de muita instabilidade. Três países tinham interesse no
território: Brasil, Bolívia e Peru. O embate entre os três passou para o campo
de batalha e gerou um conflito que durou aproximadamente quatro anos.
Os
bolivianos que ocupavam a região foram expulsos e o governador do Amazonas,
Ramalho Júnior, organizou uma invasão do território liderada pelo espanhol Luiz
Gálvez Rodríguez de Arias. A expedição de Gálvez declarou o Acre como uma
República independente em 1899. Mas o Brasil reconhecia o Acre como território
boliviano, enviou então uma tropa para dissolver a Revolução Acreana.
A
Bolívia decidiu reagir, organizou também uma expedição militar para conquistar
o território. Foram, no entanto, os seringueiros que trabalhavam no local que
impediram o avanço dos bolivianos. Para completar, o governador Silvério José
Néri, do Amazonas, enviou outra expedição de defesa que declarou pela segunda
vez o Acre como uma República independente, em 1900. Rodrigo Carvalho assumiu o
cargo de presidente.
Brasileiros
e bolivianos, contudo, continuaram em guerra pela região. O avanço militar dos
bolivianos fez com que a segunda República Acreana fosse dissolvida. Passara-se
apenas um mês de sua declaração.
Já
em 1902, Silvério Néri enviou um militar gaúcho, José Plácido de Castro, para
reconquistar o território do Acre. A investida das tropas lideradas pelo gaúcho
caracteriza especialmente a chamada Revolução Acreana. A nova expedição obteve
grande sucesso e conquistou rapidamente toda a região. Em 1903 foi declarada
pela terceira vez a República do Acre, mas dessa vez dois importantes
indivíduos declararam apoio à independência, o presidente Rodrigues Alves e o
Ministro do Exterior Barão do Rio Branco. O Acre foi ocupado então por um
governo militar sob comando do general Olímpio da Silveira.
Os
bolivianos mais uma vez tentaram reagir, novas tropas foram enviadas pelo
general Pando. Todavia, a diplomacia brasileira não permitiu que combates
significativos acontecessem nesta ocasião. Antes das batalhas, representantes
dos governos do Brasil e da Bolívia se reuniram para assinar no dia 21 de março
de 1903 um tratado de paz inicial. Ao final do mesmo ano, em 17 de novembro, o
tratado definitivo foi assinado.
O
Tratado de Petrópolis estabeleceu o fim do confronto entre brasileiros e
bolivianos pelo território do Acre. A negociação de paz foi muito bem conduzida
pelo ministro Barão do Rio Branco e resultou na concessão, por parte da
Bolívia, da região acreana. Em troca, o Brasil cedeu parcela do território do
Mato Grosso e ainda pagou dois milhões de libras esterlinas. A Bolívia ainda requisitou
a construção da ferrovia Madeira-Mamoré para permitir o escoamento da produção,
especialmente marcada pela borracha.
No
ano de 1904 o Tratado de Petrópolis foi regulamentado por lei federal e o Acre
passou a fazer parte oficialmente do território brasileiro, mas somente em 1962
que o Acre foi considerado estado brasileiro.(Arnoudo Nunes)
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