IBGE ABRE MAIS DE 200 MIL VAGAS TEMPORÁRIAS PARA O CENSO 2020
A MAIORIA DAS VAGAS É PARA RECENSEADORES, QUE VÃO DE CASA EM CASA
COLETANDO DADOS SOCIOECONÔMICOS E DEMOGRÁFICOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu nesta quinta-feira (5) o
processo seletivo para o Censo 2020. São mais de 200 mil vagas temporárias em
todo país.
O processo
de seleção vai até o dia 24 de março. É o início da preparação para o censo
2020 que será realizado entre primeiro de agosto e 31 de outubro. São pouco
mais de 208 mil vagas: 28 mil para agentes censitários municipais e
supervisores, que gerenciam o trabalho da coleta de dados.
Mas a
maioria é para recenseadores, que vão de casa em casa coletando dados
socioeconômicos e demográficos da população brasileira, que vão definir não
apenas quantos somos, mas quem somos.
“Pela
quantidade de vagas, a gente tem uma expectativa de quase dois milhões de
pessoas no pais, é o maior processo seletivo para contratação que a gente
realiza no país”, avaliou Bruno Malheiros, coordenador de Recursos Humanos do
IBGE.
O maior
número de recenseadores vai trabalhar na Região Sudeste, e o menor, na Região
Norte. Os recenseadores não terão salário fixo. A remuneração será calculada
por produção, com base no número de domicílios visitados e dos questionários
respondidos.
O autônomo
Luiz Carlos Madeira foi recenseador em 2010, no Rio. Ele vai se inscrever de
novo para aumentar a renda.
“É uma
oportunidade de você ser um servidor temporário. Uma renda fixa e você faz o
seu próprio trabalho, a sua própria renda, sua própria produtividade”, contou.
O IBGE
espera que os recenseadores dediquem pelo menos 25 horas por semana para fazer
o Censo. Isso significa cinco horas por dia, de segunda a sexta. Mas quem
quiser aumentar a produtividade também poderá trabalhar nos fins de semana,
feriados e à noite, desde que até as 21h. Cada recenseador terá que cobrir uma
área com, em média, 300 domicílios, que podem estar em ruas cheias de casas ou
então num único grande condomínio.
Sueli
Pereira da Silva é de Campinas, interior de São Paulo, e também trabalhou em
2010. Desempregada há um ano, ela vê no Censo uma oportunidade de ganhar
dinheiro, mas também quer repetir uma experiência que não consegue esquecer.
“As pessoas
me recebiam muito bem, aquele carinho, com amor, me convidavam para entrar,
ofereciam uma água, um café, vinham as crianças abraçarem: ‘Nossa, o IBGE
chegou na minha casa’. Aquele carinho é uma coisa que me fez gostar muito de
trabalhar como recenseadora”, contou. FONTE:
Por: Copyright© 2020 @Kbym
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