segunda-feira, 14 de outubro de 2019

CIÊNCIA: CÉLULAS TRONCOS E DIABETES:


SEQUELAS DE DIABETE SÃO CONTIDAS POR TERAPIA COM CÉLULAS-TRONCO E QUIMIO

CIENTISTAS DA USP DESENVOLVERAM UM TRATAMENTO DE DIABETES TIPO 1 SEM INSULINA QUE REDUZ A ZERO COMPLICAÇÕES COMO CEGUEIRA, INSUFICIÊNCIA RENAL E AMPUTAÇÃO

Paciente fazendo teste de glicemia para diabetes
São Paulo – Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) que desenvolveram uma terapia pioneira para tratar diabete tipo 1 sem insulina demonstraram agora que a técnica também impede sequelas graves da doença por um tempo ainda indeterminado. O método combina quimioterapia e o transplante de células-tronco e já era conhecido mundialmente por ter livrado grande parte dos pacientes das injeções por mais de dez anos – um feito sem precedentes.

No novo estudo, os pesquisadores dizem que o tratamento também reduziu a zero complicações como cegueira, insuficiência renal e amputação. O diabete tipo 1 é uma doença autoimune que leva o sistema imunológico a atacar o pâncreas do paciente, destruindo as células beta, que produzem insulina – hormônio responsável pelo controle do glicose – um tipo de açúcar – no sangue.

O novo estudo, coordenado pelo endocrinologista Carlos Barra Couri, pesquisador da Unidade de Terapia Celular do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, foi publicado na revista científica internacional Frontiers. “Com esse tratamento, conseguimos suspender a insulina de pessoas com diabete tipo 1, algo que ninguém imaginava ser possível. Mas ainda não havia sido feita uma comparação da evolução dos nossos pacientes com um grande número de diabéticos que fazem o tratamento convencional. Foi esse o objetivo do novo estudo.”

Para isso, recorreu-se ao Brazdiab1, um grande banco de dados nacional que reúne informações detalhadas de mais de 5 mil pacientes brasileiros de diabete tipo 1 que recebem o tratamento convencional com injeções de insulina. Esses dados foram comparados aos dos pacientes realizaram o transplante de células-tronco na USP entre 2003 e 2011. Dos 25 pacientes tratados com células-tronco entre 2003 e 2011, 21 pararam de usar insulina por um período que variou de 6 meses a 11 anos. Dois deles permanecem até hoje sem precisar das injeções. FONTE:

Por: Copyright© 2019 @Kbym

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