VILA FRANCESA OFERECE PRÊMIO EM DINHEIRO A QUEM DECIFRAR INSCRIÇÃO
MISTERIOSA EM ROCHA
"ROC AR
B ... DRE AR GRIO EVELOH AR VIRIONES BAOAVEL. OBBIIE: BRISBVILAR ... FROIK ...
AL".
ATÉ HOJE NINGUÉM FOI CAPAZ DE ENTENDER O SIGNIFICADO DA INSCRIÇÃO,
QUE DATA DE CERCA DE 230 ANOS ATRÁS.
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Especialistas franceses ficaram intrigados com esta inscrição
misteriosa em uma rocha na região da Bretanha — Foto: AFP
Um vilarejo
no oeste da França está oferecendo um prêmio de 2 mil euros (cerca de R$ 8,9
mil) para quem ajudar a decifrar uma inscrição de cerca de 230 anos gravada em
uma rocha.
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Michel Paugam, autoridade local, acha que a
inscrição pode estar na língua bretã antiga — Foto: AFP
Até hoje
ninguém foi capaz de entender o significado das 20 linhas escritas na pedra,
descoberta há alguns anos em uma praia remota.
A rocha de
um metro de altura está localizada em uma enseada acessível apenas na maré
baixa, próxima ao vilarejo de Plougastel-Daoulas, na Bretanha.
Há letras do
alfabeto latino, sendo algumas invertidas ou de cabeça para baixo. E também
algumas que remetem às línguas escandinavas, como Ø.
Dois anos
podem ser identificados — 1786 e 1787 —, o que sugere que a inscrição data de
poucos anos antes da Revolução Francesa. Há ainda a imagem de um barco à vela e
um leme, além de um sagrado coração — que é representado por um coração com uma
cruz em cima.
Mas a
escrita desafiou todas as tentativas de interpretação dos acadêmicos locais.
Alguns acham
que pode estar na língua bretã antiga ou basca, e que a pessoa que escreveu
poderia ser apenas semialfabetizada.
As letras
poderiam estar relacionadas com o som das palavras ouvidas pelo autor.
Em uma
parte, é possível ler: "ROC AR B ... DRE AR GRIO EVELOH AR VIRIONES
BAOAVEL".
Em outra,
está escrito: "OBBIIE: BRISBVILAR ... FROIK ... AL".
Uma teoria é
que a inscrição estaria ligada à construção de defesas navais perto desta
localidade. Um forte e postos de artilharia — cujas ruínas ainda podem ser
observadas — foram erguidos nesta região na década de 1780 para proteger a Baía
de Brest. Até 1783, a França e a Inglaterra estavam em guerra.
"Nós
perguntamos a historiadores e arqueólogos da região, mas ninguém foi capaz de
descobrir a história por trás da rocha", diz Dominique Cap, prefeito de
Plougastel.
"Então
pensamos que talvez exista alguém no mundo com o tipo de conhecimento
especializado de que precisamos. Em vez de permanecer na ignorância, resolvemos
lançar uma competição."
O apelo
público por ajuda é chamado de "O Mistério de Champollion em
Plougastel-Daoulas" — em homenagem a Jean-François Champollion, o
linguista que decifrou os antigos hieróglifos egípcios da Pedra de Rosetta no
século 19.
Apaixonados
por linguística e arqueologia são convidados a se registrar na prefeitura — na
sequência, receberão fotografias da inscrição. Centenas de pessoas já
manifestaram interesse.
Quando as
inscrições terminarem, em novembro, um painel vai escolher a interpretação mais
plausível do mistério. FONTE:
Por: Copyright© 2019 @Kbym
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