terça-feira, 6 de março de 2018

O QUE MOVE O SER HUMANO?


A FORÇA QUE MOVE O SER HUMANO

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É o desejo que move o homem. Sem anseios, sem desejos, expectativas, planos, projetos, metas somos os mais miseráveis dos seres. Conhecer o próprio desejo; especificá-lo e ir atrás de realizá-lo é o que nos distingue dos demais animais. Qualquer Análise empreendida, quando bem dirigida, tem a intenção de barrar o sofrimento que se repete na rotina do sujeito e fazê-lo descobrir o desejo que o move desde dentro. Não há vida real de fora para dentro, mas do inconsciente para o consciente esta é a vida mais singular e autêntica.

Para a Psicanálise, a força vital – a libido, o desejo – é uma energia que se transmite no ato da fecundação e nos é inerente: energia ou impulso criador, que nos assegura expansão, perpetuação e criatividade. Vida, enfim. Vida se confunde com desejo, libido. Freud a vê essencialmente como sexual, embora não seja exclusivamente sexual, contendo elementos comuns a outras funções. Passará, desde o nascimento até a vida adulta, por uma série de fases, transformações e mesmo fixações. Desembocará, finalmente, no exercício da função genital ou será sublimada em outros objetivos.

Observando bebês e crianças, percebemos que seus desejos, suas fantasias e seus prazeres existem desde cedo e se desenvolvem, exceto por breve período (dito de latência), ao longo de toda a nossa existência. De modo categórico, o criador da Psicanálise enfatiza em seus textos que as causas de nossos problemas e dificuldades, dos menores aos maiores, encontram-se na vida sexual primitiva. Muitas pessoas ainda se chocam com o vocábulo sexual relacionado aos bebês e às crianças. Entretanto, Freud admite que nossos primeiros prazeres físicos são, sim, sexuais, pois contém as sementes da sexualidade adulta.

A sexualidade infantil passará por uma série de sucessões durante os doze primeiros anos de vida, mais ou menos, cada fase caracterizada por um interesse especificado em determinada zona do corpo. Ao nascermos, a libido não tem objeto nem finalidade sexual específica, mas se revela através de sensações físicas prazerosas.

O modo como são exercidas as funções maternas e paternas, as respostas das crianças a essas funções e a interação quase contínua (ou ausente) entre filhos e pais produzem efeitos que carregamos para a vida toda.

Como não cansa de dizer a Psicanálise, nossas primeiras relações humanas exercem força determinante em nosso caráter e desenvolvimento posterior. Todos os nossos grilhões atuais são consequências de questões acontecidas em uma dessas fases de desenvolvimento. Na tipologia freudiana, a criança atravessará cada uma delas como alguém pisando em ovos. Uma parte do corpo é fortemente excitada pela libido e cada atividade a ela relacionada terá importância marcante para a criança em suas representações psíquicas (ideias conscientes ou inconscientes). CONTINUAÇÃO E FONTE:

Por: Copyright© 2018 @Kbym

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