AS 10
MELHORES PEQUENAS CIDADES DO BRASIL
PARA SE
VIVER
1º) Águas de
São Pedro (SP) – Esse é o lugar para quem procura uma vida muito
sossegada. Com 2.700 habitantes, o município é o menos populoso dentre as 50
cidades brasileiras que estão no topo do ranking do IDH. Nessa lista de
desenvolvimento humano que compara as mais de 5 mil cidades brasileiras, Águas
de São Pedro está em segundo lugar, com 0,854 de IDH. Como uma das estâncias
hidrominerais do estado de São Paulo, a cidade que fica a 187 quilômetros da
capital, apoia sua economia no turismo.
2º) Joaçaba
(SC) – É considerada a capital do Vale do Rio do Peixe, no oeste
catarinense. A maior parte da população de 28 mil habitantes tem origem
nos migrantes gaúchos, principalmente da região de Caxias do Sul, de
origem italiana e alemã, que, de posse de pequenas glebas de terra, deram os
primeiros passos na produção agrícola. A economia da cidade baseia-se também em
indústrias do setor metal-mecânico. Joaçaba está entre as dez primeiras cidades
do ranking nacional com IDH de 0,827.
3º) Vinhedo
(SP) – Educação é a política pública de destaque em Vinhedo, cidade da
região de Campinas que fica a 75 quilômetros da capital paulista, tem 71 mil
habitantes e IDH de 0,817. Ano passado, Vinhedo recebeu o selo de cidade livre
do analfabetismo e ganhou reconhecimento da mídia por seu método de ensino
municipal. A cidade viveu o ciclo de café, mas hoje é conhecida pela
produção de uva. Os condomínios de alto padrão fortaleceram o comércio e os
serviços, como o parque de diversões Hopi Hari.
4º) Nova
Lima (MG) – Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a
cidade tem IDH de 0,813 e 88 mil habitantes. Nos últimos anos, se consolidou
como uma cidade de condomínios de alto padrão procurados por quem trabalha em
BH e quer um lugar mais tranquilo para viver. Embora o grande símbolo do
esporte seja o futebol do Villa Nova Atlético Clube, a cidade se rendeu ao
rugby, talvez por inspiração dos antigos imigrantes ingleses, com o Nova Lima
Rugby Club, o time dos “leões da montanha”.
5º) Ilha
Solteira (SP) – Localizada no noroeste paulista, a quase 700 quilômetros
da capital paulista, Ilha Solteira é uma estância turística nascida de forma
planejada no fim dos anos 60 para abrigar os trabalhadores da Hidrelétrica de
Ilha Solteira, instalada pela CESP no Rio Paraná. Por isso, seu padrão de
urbanização é bastante elevado, com atendimento universal de energia elétrica,
água e saneamento básico para seus 26 mil habitantes. O IDH de Ilha Solteira é
de 0,812. Os destaques de sua economia são a indústria e a pecuária.
6º) Rio
Fortuna (SC) – Com IDH de 0,806 e apenas 4.400 habitantes, Rio Fortuna é
pacata, mas está próxima do movimento dos balneários catarinenses de Laguna,
Imbituba e Garopaba, além de estar a apenas 125 quilômetros da capital,
Florianópolis. A cidade, que integra a região metropolitana de Tubarão, tem sua
formação ligada à agropecuária familiar adotada pelos colonizadores alemães.
Mais recentemente, a cidade tem se apoiado economicamente também na
piscicultura.
7º) Rio do
Sul (SC) – A cidade de 66 mil habitantes, localizada no vale do Itajaí, está
a meio caminho entre Joinville e Florianópolis, ambas a cerca de 180
quilômetros. Como muitas vizinhas, Rio do Sul guarda a herança germânica da
colonização na cultura e na culinária. As escolas modelo municipais, de ensino
integral, contribuem para o IDH de 0,802. Na economia destacam-se os setores
têxtil, metal-mecânico, eletrônico e agropecuário. Há, contudo, um problema
cíclico que tira o sono dos riosulenses: as cheias do Rio Itajaí-Açu.
8º) São
Miguel do Oeste (SC) – Mais de 650 quilômetros separam a cidade do extremo
oeste da capital catarinense, Florianópolis. São Miguel, com IDH de 0,801, foi
fundada em 1954, mas tem raízes nas migrações de gaúchos atraídos pela extração
de madeira nos anos 20. Embora tenha 39 mil habitantes, a cidade integra uma
região com 200 municípios, entre eles Chapecó, que juntos somam 2 milhões de
habitantes. Seu parque industrial é formado por empresas dos ramos
metal-mecânico, de transportes, móveis e softwares.
9º)
Pirassununga (SP) – O fenômeno da piracema no Rio Mojiguaçu, que os tupis
descreviam como “peixes barulhentos”, deu nome à cidade. Hoje, no entanto, é a
forte presença de estudantes entre os 74 mil habitantes que movimenta
Pirassununga. Além de um campus da USP, fica lá a Academia da Força Aérea
Brasileira. A cidade, localizada a 206 quilômetros de São Paulo, na próspera
região de Campinas, conta também com mais de 100 indústrias, entre elas a que
produz a famosa cachaça 51. Seu IDH é de 0,801.
10º)
Concórdia (SC) – Com IDH de 0,800 e 72 mil habitantes, Concórdia, a 450
quilômetros de Florianópolis, é terceira maior cidade do oeste catarinense
e lidera a produção nacional de suínos e aves. Não por acaso, ali nasceu a
Sadia. A maior bacia leiteira de Santa Catarina e o Centro Nacional de Pesquisa
de Suínos e Aves também estão em Concórdia. Em 2014, o município obteve o
primeiro lugar estadual no índice Firjan de qualidade de vida, que leva em
conta indicadores de educação, saúde, emprego e renda. FONTE:
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