sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CORTE DO BOLSA FAMÍLIA NO ACRE:

MAIS DE 8 MIL CADASTROS DO BOLSA FAMÍLIA SÃO BLOQUEADOS NO ACRE APÓS AUDITORIA DA CGU


SECRETÁRIO DIZ QUE CGU FEZ AVALIAÇÃO DE MÉTODOS USADOS PELO MINISTÉRIO DA TRANSPARÊNCIA E QUE PROCEDIMENTO É COMUM PARA VERIFICAR SITUAÇÃO DE FAMÍLIAS NO ESTADO. DADOS FORAM DIVULGADOS NA QUINTA (4).

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Após uma auditoria, 8.034 benefícios do Programa bolsa família tiveram o benefício bloqueado no Acre. A vistoria foi feita pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral do União (CGU) e divulgado na quinta-feira (4) e o bloqueio e até cancelamento ocorreram após serem identificados indícios de inconsistência cadastral. 

Ao G1, o coordenador estadual do Cadastro Único e Programa Bolsa Família, Ilde de Paula, explicou que os os bloqueios não são novidade e que anualmente o Ministério da Transparência encaminha essa lista com o nome das famílias para que seja feita uma verificação dos dados.

Ele afirma que a CGU fez uma avaliação do procedimento usado pelo Ministério para identificar esse tipo inconsistência e recomenda o que o órgão deve fazer em relação a essas famílias. O coordenador destacou ainda, que somente 1.198 famílias foram apontadas como casos graves envolvendo fraudes, total de 1,4% da folha de pagamento, segundo ele.

“O índice de casos graves foi o mais baixo no Acre. Esse cruzamento é feito todo o ano. E, quando algum indício de irregularidade é encontrado, o município é informado para que isso seja confirmado ou não. O que a CGU fez a mais foi um cruzamento para detectar anormalidades muito acentuadas. Nisso, detectou essas mais de 300 mil famílias com fortes indícios que tenham fraudado dados no ato do cadastro”, destaca.

A CGU divulgou que cruzou dados de diversos órgãos com os valores declarados pelos beneficiários no Cadastro Único do Bolsa Família. Em todo a região Norte foram identificadas 138.429 que recebiam o benefício do programa com indícios de erro.

Somente no Pará foram identificadas 64.365 famílias com situação irregular, no Amazonas foram 29.580, já em Tocantins foram 15.724 beneficiários, em Rondônia o total chegou a 11.240, no Amapá foram 4.821 e em Roraima 4.665.
A auditoria apontou ainda que na região Norte cerca de 29 mil famílias podem ter fraudado a declaração de renda no ato do cadastro. Se a irregularidade for comprovada, elas vão ter que devolver o valor já recebido e passar um ano sem poder retornar ao programa. FONTE:

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