segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

STF NÃO ACERTA 1!!! MARCO AURÉLIO

MINISTRO DO STF MANDA SOLTAR ACUSADO DE MATAR A FILHA EM SP
Ricardo Najjar foi preso há mais de um ano suspeito de ter matado a filha, de 4 anos, asfixiada; Marco Aurélio entendeu que prisão temporária excedeu prazo e antecipa condenação.

Ricardo Krause Esteves Najjar e a filha Sophia

O Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o autônomo Ricardo Krause Esteves Najjar, de 24 anos, preso em dezembro do ano passado por suspeita de matar a filha, de 4, dentro de seu apartamento em São Paulo.

A menina foi encontrada morta com indícios de que tenha sido asfixiada. A defesa de Najjar diz que, após ter tomado banho, ele foi até o quarto e viu a filha caída no chão, com um saco plástico na cabeça.

Ao acolher o pedido de liberdade, o ministro Marco Aurélio considerou haver “excesso de prazo” na prisão temporária – decretada antes da condenação para preservar as investigações ou evitar novos crimes.

“Inexiste, no arcabouço normativo, a constrição automática tendo em conta o crime possivelmente cometido, levando à inversão da ordem processual, que direciona, presente o princípio da não culpabilidade, a apurar-se para, selada a culpa, prender-se, em verdadeira execução de pena”, escreveu o ministro.
No habeas corpus, a defesa alegou que a ordem de prisão era “vaga e genérica” e que não havia risco de novos crimes ou de prejuízo às investigações.

Em seu apartamento, moravam com Najjar sua namorada e a irmã dela. Ele alega ser inocente, dizendo que a morte dela foi acidental - ele afirma que a menina poderia ter se sufocado sozinha.
De acordo com sua defesa, Najjar e o Samu, que foi ao apartamento, não conseguiram reanimar Sophia.

A polícia apura se alguém matou Sophia. Peritos não encontraram sinais de arrombamento no local e Ricardo seria a única pessoa a estar no apartamento com a filha. Outra hipótese investigada é a de que a criança teria colocado o saco plástico na cabeça e se sufocado sozinha.

Por: vejasp.abril.com.br/

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