sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DOÊNÇAS DO SÉCULO XXI:

AS DOENÇAS DO SÉCULO XXI
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Câncer, hepatite, estresse, depressão e obesidade. Essas e outras doenças já são consideradas como as pragas do século XXI. Hoje, Dia Mundial da Saúde, médicos e especialistas do mundo inteiro discutem formas de combatê-las e também formas de fazer com que os seres humanos vivam de maneira mais saudável. O tema deste ano, “Urbanização e Saúde”, reconhece o efeito que a urbanização tem na nossa saúde, seja coletivamente – com interferências diretas no planeta – ou de modo individual. A data, comemorada desde 1950, marca também a fundação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Hipertensão 
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Dessa forma, o controle dessa hipertensão é ponto fundamental na prevenção primária e secundária dessas doenças. Apesar da redução na mortalidade das doenças cardiovasculares nas últimas décadas, observada no Brasil e em outros países, doenças desse tipo ainda persistem como a principal causa de óbitos em todo o mundo (exceto na Africa subsaariana). Desde o século passado, a OMS já alertava quanto à doença coronária ser a principal causa de mortalidade no planeta. No Brasil, as doenças cardiovasculares já foram responsáveis por um terço dos óbitos com elevada proporção de casos na faixa dos 45 aos 64 anos.

 Câncer
Considerado uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer é a segunda causa de morte entre as doenças crônicas e mata sete milhões de pessoas a cada ano no planeta. Calcula-se que, em 15 anos, este número aumentará em 50%. Conforme a OMS, 75% dos casos de câncer são registrados em países com uma renda limitada, geralmente insuficiente para os recursos necessários para o combate à doença. Atualmente, a organização desenvolve uma estratégia mundial para combatê-la. Esta iniciativa busca diminuir os casos evitáveis por meio da redução de fatores de risco, como as dietas pouco saudáveis, o consumo de tabaco ou álcool, o sedentarismo e a exposição a agentes infecciosos.

 Estresse
As principais causas do estresse, conforme especialistas, são o excesso de atividades, má distribuição do tempo, acúmulo de raiva e a dificuldade em lidar com perdas. Na visão clínica, a doença se desenvolve em três fases: a fase de alerta, a fase de resistência e a fase de exaustão. De acordo com especialistas, essa deve ser considerada uma doença grave, pois - persistindo a situação do estresse - é possível surgir uma série de doenças crônicas, como hipertensão, úlceras, gastrites, fadiga crônica, diabetes e alterações no sono. O tratamento é feito através de avaliações psicológicas e físicas do paciente. É possível o desenvolvimento de atividades físicas relaxantes, como o Yoga, tido como a ciência do autoconhecimento.

 Depressão
Um dos males do Século XXI, a depressão se associa, muitas vezes, com a síndrome do pânico. Embora não exista um estudo exato, a estimativa é a de que 30% da população mundial sofram da doença, ainda que sem saber. Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples. Segundo especialistas, uma em cada cinco pessoas experimentará pelo menos um episódio depressivo durante a vida.

 Hepatite
Com evolução silenciosa, a hepatite é uma das doenças entre as consideradas como epidemia do Século XXI. As formas mais graves da doença são as hepatites B e C, sendo a principal causa de cirrose e de câncer de fígado, que mata cerca de 5 mil brasileiros por ano. A hepatite B é transmitida através do sexo sem proteção ou pelo compartilhamento de seringas, comum entre os usuários de drogas. Atualmente, pessoas com até 19 anos podem se vacinar contra a doença. Já a hepatite C é transmitida pela transfusão de derivados do sangue, por transplantes, acidente percutâneo, ou qualquer procedimento invasivo. A estimativa da OMS é que 3% da população mundial tenham esse tipo de hepatite. Ela mata quatro vezes mais que a AIDS.


Obesidade

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo exagerado acúmulo de gordura no organismo, o que compromete a saúde. Recentemente, a OMS classificou-a como doença e colocou o seu combate como objetivo prioritário. A obesidade afeta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças, e, embora não seja nova, ela assume agora proporções epidêmicas. A situação preocupa, pois muitas doenças estão associadas à obesidade, tendo as pessoas que sofrem desse mal uma redução significativa em qualidade de vida. Sendo uma doença crônica multifatorial, a obesidade requer tratamento médico especializado.
LER – Lesão por Esforço Repetitivo

Lenta e silenciosa, a LER é uma lesão causada pelo desempenho de algum tipo de atividade repetitiva e continua. Digitação, tocar instrumentos musicais e dirigir são alguns dos exemplos de atividades que podem desencadear a doença. Em muitos casos, a LER é relacionada ao trabalho e já representa 70% das doenças profissionais registradas no Brasil. Alguns fatores aumentam os riscos da ocorrência de LER no indivíduo, como a postura incorreta e a sobrecarga de peso. São recomendados, como formas de prevenção, a adoção de postura adequada durante o trabalho e o respeito ao limite do corpo.



Fonte: www.tribunadabahia.com.br/

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