sábado, 8 de agosto de 2015

SERINGAIS DE TK: 2015

UMA HISTÓRIA QUE NÃO SE APAGA

TARAUACÁ

Foto: Isaac Melo
O seringal era a unidade produtiva e social da economia da borracha. Constituía na posse de uma imensa área de terra. O seringal se constituía de: um barracão central, onde residia o patrão seus capatazes e o guarda-livros; o barracão onde os seringueiros compravam os gêneros de necessidade (alimentos, roupas e equipamentos), bem como servia de depósito para a borracha recolhida; Na colocação ficava o tapiri, moradia do seringueiro; as estradas de seringa que podia ser em números de dez a trinta, possuíam determinados números de seringueiras geralmente contendo não menos que 50 árvores.

O seringalista era o patrão, o dono dos meios de produção, dividia seu tempo entre o barracão do seringal em época de safra e as delícias dos palacetes e bordéis das cidades. Embora fossem poucos, havia também seringalista remanescente da classe baixa que enriqueceu explorando a borracha. No seringal comandava um exército de jagunços e capatazes para, com o uso da força, controlar seus empregados, evitando fugas e calotes.

Mesmo gozando de certos prestígios, o seringalista também estava enquadrado no sistema de endividamento da economia gomífera. O Seringueiro Provinha das camadas mais baixas da população compunha a principal força de trabalho. Vivia sob um regime de semi-escravidão de barracão, preso por um sistema de endividamento, do qual, dificilmente conseguia se livrar. Sob uma dura vida na selva o seringueiro enfrentava a subnutrição, as doenças letais, o desconforto das barracas miseráveis e a imensa ganância dos coronéis de barranco, enfim, toda a sorte de opressão, e condenado ao isolamento nos confins da Selva, definhava no abandono. Pagou a conta final do delírio.

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