segunda-feira, 8 de setembro de 2014

VELHAS PROMESSAS...ACREDITE:

“O MAL DO SÉCULO É A SOLIDÃO”


A ordem é viver de forma superficial, mantendo as relações levianas, de modo que possam ser desfeitas sem feridas e estigmas. É necessário ser despretensioso, pois nada do que é colocado em jogo se destina a permanecer, já que o “novo” está sempre presente. No entanto, o novo tende a ficar velho cada vez mais depressa e ser facilmente substituído.

A fragilidade da vida tornou-se algo socialmente aceitável, pois é tolice imaginar que os relacionamentos continuarão a desempenhar suas tarefas para sempre e que a satisfação será eterna. São tempos difíceis. A nossa imaginação é facilmente cortada pela dura realidade, que insiste em ser rápida. Surpreendentemente atingimos a marca de 7 bilhões de habitantes no mundo, mas uma frase dita há alguns anos ainda ecoa de forma veemente: “o mal do século é a solidão”. Nosso planeta está cheio, parece ser utópico imaginar que a solidão possa ser um mal, mas a vida se tornou uma sucessão de experiências momentâneas e consumistas. Ora somos consumidores, ora mercadorias.

Nada é necessário de fato, nada é insubstituível. Nenhuma escolha é irrevogável. Vivemos mergulhados em nossa própria arrogância, com sentimentos de vazio e solidão. Somos treinados para buscar e esperar soluções simples, e geralmente encontramos, mas ao fim de tudo, voltamos sozinhos para casa. Vivemos em uma época em que o espetáculo reina em toda parte, onde o dinheiro e o glamour por coisas consumíveis são mais importantes do que qualquer tipo de afeição. Enfim, os planos e os sonhos são facilmente roubados pelo tempo e o que resta são apenas promessas, velhas promessas. 


Por: #@Kbym

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