segunda-feira, 19 de novembro de 2012

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CASO BRUNO: É ELE UM HOMICIDA???

O goleiro Bruno Fernandes durante a comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Belo Horizonte

1.                            17h32: Sentada atrás de Bruno e Dayanne, Fernanda, a ex-namorada do goleiro, conversa com uma de suas advogadas. Só os três ocupam o espaço dos réus - desde a saída de Macarrão, que alegou problemas de saúde e voltou para a penitenciária, e Bola, que foi abandonado pelo advogado e não aceitou um defensor público.

2.                            17h31: Dayanne também não se volta para Bruno em nenhum momento, alternando os olhares para a frente e o teto.

3.                            17h30: Sentado ao lado da ex-mulher Dayanne, Bruno mantém-se com a cabeça baixa, sem olhar para os lados. O goleiro, que apoia a cabeça com as mãos, usa uma aliança na esquerda. Mais cedo, ao chegar ao fórum de Contagem, a dentista Ingrid Calheiros afirmou que o casamento com Bruno foi oficializado, mas não quis dar detalhes.

4.                            17h15: Cleiton Gonçalves confirma o teor do depoimento dado à polícia em 9 de junho de 2010, lido pela juíza no plenário. "Sofri pressão psicológica. Fiquei algemado das 6h às 23h. Eles estavam ameaçando de me colocar nisso aí só porque eu dirigi o veículo", disse Cleiton, com quem foi apreendido o Range Rover de Bruno - onde foram encontrados vestígios de sangue de Eliza Samudio. Ele e o primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa de Lisboa, então menor de idade, levavam o carro para ser lavado quando foram presos pela polícia.

5.                            17h12: Uma testemunha de acusação é dispensada: Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da polícia mineira. Para amanhã, já estão marcados os depoimentos das duas delegadas responsáveis pela investigação do caso, Alessandra Wilke e Ana Maria Santos.

6.                            17h11: O júri composto por mulheres, em sua maioria, é uma estratégia do advogado Rui Pimenta, que defende o goleiro Bruno. Ele disse aos demais advogados de defesa que prefere trabalhar com mulheres.

7.                            17h10: Bruno é considerado réu primário neste julgamento em Contagem, apesar de já ter sido condenado por sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio em 2009. Segundo o jurista Luiz Flávio Gomes, essa condição só mudaria se ele já tivesse sido condenado antes dos crimes pelos quais é julgado hoje - ou seja, quando cometeu o crime em junho de 2010, ele ainda não havia sido condenado pelo sequestro e cárcere privado do ano anterior. Com isso, o goleiro escapa de agravantes que poderiam aumentar sua pena, que pode chegar a 40 anos de prisão.

8.                            17h06: Testemunhas de acusação começam a ser ouvidas. Cleiton Gonçalves, ex-motorista de Bruno, é o primeiro. Ele chegou a ficar desaparecido este ano, após sofrer um atentado.

9.                            16h55: Jurados fazem juramento, prometendo imparcialidade ao analisar o caso. Os que não foram selecionados deixam o plenário.

10.                      16h33: A juíza informa que os sete jurados sorteados - seis mulheres e um homem - devem telefonar para suas casas e informar que, a partir de agora, ficarão à disposição da Justiça e incomunicáveis. Todos terão os celulares apreendidos e ficarão em hotéis custeados pelo poder público. A previsão inicial de duração do julgamento é de duas semanas.

Por:Veja.Com

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