segunda-feira, 9 de abril de 2012

DONA DAGMAR DA SILVA SANTOS

UMA MULHER CORAJOSA, DEDICADA E HUMILDE

MINHAS CONSIDERAÇÕES...

Dagmar da Silva Santos

Antiga escola (Hoje fabrica de gelo da Praia)

Foto Palazzo

Olá...Hoje vou relatar um pouco da história dessa mulher tarauacaense e feliz da vida. Dona Dagmar é daquelas mulheres que lutam e relutam para conseguir o melhor para seus filhos, e também para àqueles que a procuram. Conheci Dona Dagmar, muito antes de nascer. "Ela com algum comentários com minha mãe Eunice, escolheu o meu nome que foi derivado de uma de suas filhas, Flávia. Dona Dagmar é mãe de Fransquinho (Francisco), Faílton, Fransquinha (Francisca), Flávio e Flávia. Seu Negreiros, pai dedicado e trabalhador, ganhava o pão de cada dia trabalhando como sapateiro ao lado da Casa Tomaz (Seu Chico Sergio). 

Muito difícil, as vezes, em que não trazia um saco de pão seco para me dar e receber um abraço fraterno quando criança. Dona Dagmar tinha a cacimba mais frequentada do bairro da Praia e servia a todos. Merendeira da Escola Omar Sabino de Paula, onde estudei boa parte de minha vida, tinha uma de suas filhas como professora, Fransquinha. Também minha professora de 2° ano. Lá tinha como professoras, Salete Madeiro de Sá, Nonata Peixoto, Fransquinha Santos, Tote (Flávia amiga de Eliete), Antônia Torquato (Pilha), e tantas professoras que muito fizeram para os que são hoje. Aquele tempo era bom. Não existia bullying, vídeos, fotos. Era tudo muito simples e humilde, mas vivíamos felizes.

Dona Dagmar sempre criou seus filhos com a mais pura dedicação e vontade. Francisco Fransquinho foi estudar fora muito jovem. hoje é professor em uma das universidades mais respeitada do país e também advogado. Faílton, pai dedicado e amoroso com seus filhos vive em Rio Branco, trabalhando sempre. Lembro quando pequeno que quando chegava de viagem trazia o antigo gravador para ouvirmos Raul Seixas e Dire Straits. É um amante da fotografia. Flávio cresceu, mas não quis estudar como devia e trabalha hoje na rádio do governo do Acre. Amigão que tenho até hoje. Flávia trabalhou muito tempo na Omar sabino de Paula, foi para Rio Branco e hoje é casada e mãe de quatro filhos. 

Fato é que quando chegava a hora do recreio naquele tempo, dona Dagmar nos atendia com muito amor. Lembro daquela panelinha pequena que levávamos para trazer merenda para casa. A situação naquela época não era muito favorável. Minha mãe era emprega doméstica e não tínhamos o que comer todo dia. Essa família nos ajudou muito a vencer os obstáculos da vida. 

Dona Dagmar tinha a melhor televisão do bairro, muito comum se reunir na sal de sua casa para assistir Os trapalhões aos domingos. Passávamos horas e horas rindo daquelas situações. Seu Negreiros e seu Antônio Gomes (Pai do meleiro) não perdia um. Tive o prazer, que agora andando pela vida encontrar essa mulher e poder lhe dá um abraço e conversar um pouco. Tudo que eu disser é pouco diante do que fizeram por mim, e também por minha família. Obrigado...


Por: Blog do Kbym 2012

Um comentário:

Flávio Santos disse...

Obrigado pela homenagem que fez a minha mãe, assim como eu, vc também têm uma Grande mãe, acolhedora e de um enorme coração, Abraços do amigo Flávio santos