A escassez de patrocínio e apoio ao esporte
EMPRESAS QUEREM 15% DO VALOR DO PROJETO!!!
PRECISAMOS AJUDAR OS ESPORTISTAS DE TARAUACÁ...
Apesar da Lei de Incentivo ao Esporte do Acre, a queda de patrocínio e apoio a essa atividade deixou muitos atletas “na mão”. Mesmo os esportes mais populares, sofrem com a escassez de recursos e falta de apoio das empresa de Tarauacá. Desde anos anteriores, é noticiado este novo contexto repleto dificuldades financeiras, infraestruturais e logísticas vivido pelos atletas tarauacaense. As empresas de Tarauacá já não querem trocar os bônus ficais sem ficar com uma parte do valor do projeto aprovado. Isso não é possível segundo a Lei.
O Decreto 6.180 assinado pelo presidente Lula para regulamentar a Lei 11.438 (Lei de Incentivo ao Esporte), de 29.12.2006, estabeleceu o processo para as empresas e cidadãos aportarem investimentos em atividades esportivas e, dessa forma, estimular todo um segmento de cunho social. Pessoas físicas e jurídicas podem destinar seus recursos, ou melhor, parte do seu Imposto de Renda (“IR”), ao esporte, respeitando o limite de até 6% do referido imposto para pessoas físicas; e 1% para pessoas jurídicas.
Por diversos fatores conjunturais, a sociedade não reverte mais tantos recursos para o esporte como em anos anteriores. Além de a lei ter perdido parte de seu impacto no que se refere ao apoio financeiro, para piorar a situação, as empresas nacionais também reduziram significativamente os patrocínios a atletas e equipes esportivas. Esse mal não pode crescer ainda mais.
A indústria do esporte passa por uma fase crítica, na qual a escassez de investimentos privados abala, além dos mercados interligados, todos os níveis do esporte. Se antes os atletas iniciantes e em escolas de base tinham pouco apoio, hoje estes pequenos “guerreiros” são obrigados a desafiar o novo cenário do patrocínio esportivo com apenas uma arma, a força de vontade. Seja no início ou no auge da careira esportiva, o atleta brasileiro tem uma certeza: o esporte demanda excessivamente dedicação.
Por Flávio Santos 2010
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