segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ROUBO DE BICICLETA:


QUEM ESTAR LIVRE.

ALGUÉM VIU!!!

Você chega ao local onde você prendeu sua bicicleta e ela não está mais lá. Automaticamente passa pela cabeça um filme em busca de alguma resposta sensata para o que está acontecendo: foi aqui mesmo que a deixei? eu estava de bicicleta? o que será mesmo que aconteceu? É uma sensação extremamente desagradável.

Pesquisas apontam como a segunda razão que mais desestimula o uso da bicicleta a falta de segurança na guarda e o roubo. O Poder Público deveria estimular o uso da bicicleta implementando com uma política de criação de estacionamentos próprios, seguros e confortáveis. Mas este é só um lado do problema. De qualquer forma, boa parte dos roubos acontece por responsabilidade do próprio ciclista.

Pega ladrão!

Há vários tipos de ladrão. Mas basicamente deve-se levar em consideração dois tipos: o oportunista e o especialista. O oportunista é aquele que não tem grande técnica e que procura uma oportunidade para roubar. Só é vítima deles quem quer. Já o especialista é sofisticado, sabe o que quer, tem conhecimento técnico e habilidade para trabalhar de maneira rápida e eficiente. Evitar ser roubado por ele é difícil porque é pouco provável que, mesmo um bom cadeado, tranca ou segurança, o detenha. Rouba simplesmente porque quer ou porque tem uma encomenda para o produto roubado.

O roubo pode ser evitado, ou pelo menos dificultado, tomando alguns cuidados básicos. O ladrão geralmente é atraído pelo o que está mais fácil, porque quanto mais rápida for a operação, menos exposto ele fica, e menor a possibilidade de ser preso. Depois que ele deixou o local, dificilmente será pego.

O ladrão vai atrás do que brilha, do que chama a atenção. Normalmente não vai atrás de coisa feia, suja, discreta. Uma bicicleta disfarçada tem boa chance de não ser percebida. Outra alternativa é personalizar a bicicleta, o que a fará única e facilmente reconhecível.

Estacionamento seguro

O que nunca pode acontecer é deixar a bicicleta largada em qualquer lugar. Aí, até por uma simples molecagem, sua bicicleta pode desaparecer. É importante levar em consideração alguns detalhes: em que local a bicicleta ficará estacionada; no que a bicicleta ficará presa; e como a trava, corrente ou cadeado será passado pela bicicleta.

Há localidades onde a calma impera, e colocar qualquer tipo de trava é considerado uma ofensa para os locais. Mas, em áreas de risco é necessário muito mais que uma simples corrente guia (coleira) para cachorro (sim, há quem use coleira de cachorro!) ou uma destas correntes de elos finos fechadas por um pequeno cadeado. Até uma criança estoura uma moleza destas - literalmente.

Há vários níveis de qualidade e de resistência para travas, correntes e cadeados. A qualidade e a resistência devem ser condizentes com a cidade, local ou área onde você vai parar sua bicicleta. Num local público, com segurança por perto, uma boa trava pode bastar. Já em cidades como Nova Iorque ou Amsterdan roubo é problema sério e para estes lugares foi criado uma categoria especial de travas - as "U-lock classe new yorker" que dão até garantia contra arrombamentos.

O mais importante de tudo é que a possibilidade de roubo nunca deve se transformar num empecilho, para que você viva os bons momentos. Lembre-se que, infelizmente, roubos acontecem, mas podem ser evitados. Com um pouco de cuidado, e evitando neuroses, nada de mal acontecerá.

Por: Flávio Santos 2010

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