A REALIDADE DA FOME:

"EM 2020, UMA EM CADA QUATRO CRIANÇA SERÁ SUBNUTRIDA"

A REALIDADE DA FOME:

Fome é uma prolongada carência de alimentos, que causa inanição e morte. As dores de fome mais conhecidas são as do estômago, provocadas por fortes contrações dos músculos gástricos.

Através da história, a fome sempre tem atingido alguma área do mundo num espaço de tempo relativamente pequeno. A maior parte das nações em desenvolvimento da África, da Ásia, e da América Latina possui alimentos insuficientes para sua população. Mas também falar sobre a questão da fome no Terceiro Mundo, não é só levar em conta a falta de alimentos. Vai, além disso, envolve fatores econômicos, políticos, históricos e até culturais. Um grande exemplo foi a grande fome ocorrida em Bengala, em 1943, na Índia Oriental, que foi causada tanto por eventos históricos quanto naturais. A Segunda Guerra Mundial também promoveu uma carência generalizada de alimentos e provocou um corte drástico de importações de arroz na Birmânia, que havia sido ocupada pelos japoneses. Em seguida um ciclone destruiu grande parte das plantações e milhares de pessoas morreram de fome.

Os hábitos alimentares da população humana, no mundo, são bastante peculiares. Muitos alimentos consumidos pelo homem não satisfazem suas necessidades nutricionais. Nós humanos, sempre buscamos alimentos que conseguissem saciar por completo a nossa fome por um período mais longo de tempo. Em conseqüência disso, muitos sofrem devido a desnutrição. Um sério problema, que deixa as pessoas vulneráveis a doenças e causa a morte de três milhões de crianças a cada ano.

A fome pode ser explicada pela variação absurda de poder aquisitivo entre as populações do mundo e também pelos grandes distúrbios econômicos que acontecem na economia de vários países. A incompetência dos governantes é um fator que agrava esse grave problema, que infelizmente fica em segundo plano em suas medidas.Ainda não dar para notar nas ruas de nossa cidade, mas existem muita gente passando fome em nosso município.

Algumas possíveis soluções são inviáveis, como a doação de cestas básicas que favorecem o paternalismo e criam uma dependência natural, fazendo com que o povo vire “escravo” da mendicância.

Como todos sabem, devemos cortar o mal pela raiz. Programas de conscientização nutricional deveriam ser implantados nas redes públicas de ensino; deveriam desenvolver trabalhos de combate a desidratação, como o TRO (Terapia de Reidratação Oral), da UNICEF e programas de ajuda alimentar da ONU. O combate ao desemprego também ajudaria muito, uma vez que diminuiria a economia informal possibilitando as crianças e adolescentes freqüentarem a escola e assim mais tarde conseguir graduar-se profissionalmente. Por: Flávio Santos 2009